Jagunços atacam Sem Terra em fazenda que utilizava trabalho escravo
Da Página do MST
Desde a manhã desta quarta-feira (04/9), cerca de 100 famílias de trabalhadores rurais sem-terra e assalariados rurais sindicalizados na ADERE (Articulação de Empregados Rurais) ocupam a fazenda Paraiso Conego Vitor, localizada às margens da rodovia Fernão Dias, no quilômetro 710.
As famílias reivindicam Reforma Agrária e mais fiscalizações em cerca de 27 fazendas em que há denúncias de trabalho escravo na região.
Da Página do MST
Desde a manhã desta quarta-feira (04/9), cerca de 100 famílias de trabalhadores rurais sem-terra e assalariados rurais sindicalizados na ADERE (Articulação de Empregados Rurais) ocupam a fazenda Paraiso Conego Vitor, localizada às margens da rodovia Fernão Dias, no quilômetro 710.
As famílias reivindicam Reforma Agrária e mais fiscalizações em cerca de 27 fazendas em que há denúncias de trabalho escravo na região.
À noite, jagunços atacaram o acampamento. Diversos tiros de arma de fogo foram ouvidos e balas perdidas perfuraram as lonas pretas e ferragens de um antigo galpão da fazenda onde os Sem-Terra se acomodavam.
As duas viaturas da PF que estavam nas porteiras da fazenda foram chamadas para intervir e a polícia militar foi acionada. Até o momento não se tem relato de vítimas ou feridos.
O MST exige que o ataque seja investigado e que a justiça seja feita. Para evitar que casos assim se repitam, o movimento também pressiona que a PEC do Trabalho Escravo, que confisca a propriedade de latifundiários que utilizam trabalho escravo e destinam a área para Reforma Agrária, seja aprovada.