Sem Terra marcham até a prefeitura de Itapevi e exigem moradia popular
Da Página do MST
Cerca de 150 famílias do MST marcharam até a prefeitura de Itapevi (SP), nesta terça-feira (1). As famílias, que há um mês lutam e resistem no acampamento Padre João Carlos Pacchin, cobram do poder municipal a responsabilidade política do poder público sobre a vida dos acampados.
Neste um mês, o acampamento já sofreu duas tentativas de reintegração de posse e não teve nenhuma abertura de se reunir com o prefeito Jaci Tadeu da Silva (PV). As duas reintegrações de posse foram retiradas pelo desembargador por não haver documentação suficiente comprovando a titularidade dos terrenos.
Nesse sentido, os Sem Terra exigem a construção de uma pauta com o poder público para apresentar sua proposta de um projeto para cidade de moradia popular.
Além disso, pretendem apresentar o êxito da Comuna Urbana Dom Helder Câmara, realizada em parceria entre o MST, Caixa Econômica e Prefeitura de Jandira (SP) e debater o projeto de moradia popular ecológico para o município de Itapevi.
Inspiradas pela experiência da Comuna Urbana Dom Helder Câmara, no município vizinho de Jandira, as famílias almejam construir nessa área um espaço de moradia e convivência coletiva.
A área é alvo de disputas por grilagem e especulação imobiliária, e as famílias organizadas pelo MST reivindicam que sejam verificadas as irregularidades, executadas as dívidas e destinados os terrenos para habitação popular. .