Via Campesina ocupa Codevasf na cidade de Juazeiro


Na manhã desta quarta-feira (16/10), a cidade de Juazeiro, na Bahia, amanheceu tomada por bandeiras vermelhas.

Cerca de 6.000 camponeses e camponesas da Via Campesina, como MST, MPA e MAB, ocuparam a sede da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco).

A atividade faz parte da Jornada Internacional de Luta pela Soberania Alimentar que é realizada no mundo todo pela Via Campesina, com ações de repúdio às multinacionais do agronegócio.

Na manhã desta quarta-feira (16/10), a cidade de Juazeiro, na Bahia, amanheceu tomada por bandeiras vermelhas.

Cerca de 6.000 camponeses e camponesas da Via Campesina, como MST, MPA e MAB, ocuparam a sede da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco).

A atividade faz parte da Jornada Internacional de Luta pela Soberania Alimentar que é realizada no mundo todo pela Via Campesina, com ações de repúdio às multinacionais do agronegócio.

“Estamos denunciando esse modelo baseado no uso de agrotóxicos e sementes transgênicas e propondo para o mundo a agroecologia como alternativa à produção de alimentos saudáveis em convívio com a natureza para alimentar os trabalhadores que são quem mais necessitam”, disse Maria Kazé, uma das dirigentes da manifestação.

Nesta manhã, aconteceu uma Audiência Pública do Semiárido, com uma discussão sobre os problemas e as alternativas para o desenvolvimento da agricultura Camponesa no Vale do São Francisco, pois segundo os camponeses e camponesas mobilizados o governo não tem dados respostas as necessidades das populações.

Um ponto bastante polêmico consiste na questão das cisternas de plástico que estão sendo distribuídas pelo governo na região, que são frágeis e não aguentam os impactos do sol da região, chegando assim a “derreterem” e com isso liberar substâncias tóxicas que contaminam a água.

Para Leomárcio Araujo, “as cistenas de plástico representam um retrocesso na convivência com o semiárido, pois são mais caras, custando o dobro das cisterna de placa e não geram os empregos locais”.

O governo federal foi convidado para participar da audiência pública e explicar a continuidade do projeto, mesmo com as denúncias já comprovadas em relação às cisternas de plástico.

Após a audiência a programação do dia de hoje segue com a realização de um Show Popular Contra o Agronegócio. A atividade contará com a participação de vários artistas regionais e é aberta a população local.