MST de AL realiza Encontro Estadual em preparação ao 6º Congresso
Por Rafael Soriano
Por Rafael Soriano
Da Página do MST
Da Página do MST
Teve início nesta terça-feira (14/01) o 22º Encontro Estadual do MST em Alagoas, onde mais de quatrocentos trabalhadores e trabalhadoras ocupam a capital com discussões e deliberações sobre os rumos da organização.
Com clima de preparação para o 6º Congresso do Movimento, em fevereiro, os diversos militantes delegados pelas bases de todo Estado refletem criticamente sua atuação individual e coletiva, e apontam saídas possíveis para a retomada do amplo trabalho de base no campo alagoano e brasileiro.
No primeiro dia de debates, com a participação de João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento, a crítica se ateve à atual conjuntura econômico-política do país e ao programa de Reforma Agrária Popular.
A reflexão sobre as determinantes locais da conjuntura em Alagoas ficou à cargo do secretário de formação do Partido Comunista do Brasil (PCB-AL), o professor Golbery Lessa.
O encontro segue até esta sexta-feira (17/01) com rodas de conversas e mesas para refletir sobre os atuais rumos da organicidade a partir dos setores do MST, bem como sobre as formas de luta que o movimento deve privilegiar no atual cenário de correlação de forças.
Um destaque à parte fica para as Jornadas que ocupam de forma mística a programação, envolvendo os companheiros e as companheiras em direcionamentos políticos sobre os desafios da educação e da organização para as lutas de massas.
“Nosso objetivo é fortalecer a organização e tentar organizar os assentamentos porque só com a participação de todo mundo é que vamos conseguir fazer uma Reforma Agrária Popular e ter um país livre em questão de conhecimento, que hoje é privado”, comenta Maria José da Silva, a Zezé, da Direção Estadual do MST.
“Precisamos debater e formar muito. E a partir do momento que a gente tenha o entendimento de que só o conhecimento liberta é que vamos fazer uma Reforma Agrária Popular e provar que quem manda é o povo. Não a elite, mas a classe trabalhadora brasileira”, conclui.
Foto: Gustavo Marinho