Sem Terra ocupam Incra em São Luis e cobram novas desapropriações

 

Por Reynaldo Costa
Da Página do MST

Cerca de 300 trabalhadores rurais organizados pelo MST ocuparam, na manhã desta quarta-feira (30), a sede regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em São Luis (MA). 

Os Sem Terra cobram desapropriações de novas áreas para a Reforma Agrária e melhores infraestrutura nos assentamentos, como estradas, escolas, energia e água. Os trabalhadores estão em audiência com responsáveis do órgão federal. 

 

Por Reynaldo Costa
Da Página do MST

Cerca de 300 trabalhadores rurais organizados pelo MST ocuparam, na manhã desta quarta-feira (30), a sede regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em São Luis (MA). 

Os Sem Terra cobram desapropriações de novas áreas para a Reforma Agrária e melhores infraestrutura nos assentamentos, como estradas, escolas, energia e água. Os trabalhadores estão em audiência com responsáveis do órgão federal. 

Outra pauta prioritária das famílias é a liberação de recursos para a continuidade de cursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). No Maranhão, dois cursos de pedagogia estão praticamente parados, enquanto o curso de agronomia ainda não tem recurso para seu início.

As atividades fazem parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária.

Encontro

Nesta terça-feira (29), representantes de todos os assentamentos e acampamentos do MST no Maranhão realizaram um encontro na capital do estado, em São Luis, para debaterem o modelo de produção agrícola, a agroecologia e a cooperação nas áreas de Reforma Agrária.

A necessidade de avançar na produção de alimentos e na soberania alimentar foi o
principal motivo da realização da atividade. A maioria dos presentes é representante das associações de trabalhadores rurais das comunidades, técnicos que acompanham os assentamentos e representantes das cooperativas.

Um dos principais desafios colocado foi a necessidade de avançar na produção cooperada. Nesse sentido, os assentados se comprometeram em fortalecer as cooperativas existentes e criar outras formas de cooperação.

Outro ponto destacado foi a necessidade de avançar na produção orgânica enquanto um fator que fortaleça o projeto da Reforma Agrária Popular, produzindo alimentos saudáveis e sem agredir o meio ambiente.