Conflitos pela terra é tema de debate na jornada universitária da UESC
Da Página do MST
A Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia, realizou na última segunda-feira (28) a Jornada Universitária de Luta pela Terra, ao trazerem a temática "A luta pela terra na regional Sul da Bahia".
Militantes de movimentos sociais, alunos de cursos de graduação e pós-graduação, além de professores de vários departamentos da UESC debateram os recentes acontecimentos da região, palco de muitos conflitos de disputa pela terra, envolvendo inclusive assassinato de indígenas.
Da Página do MST
A Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia, realizou na última segunda-feira (28) a Jornada Universitária de Luta pela Terra, ao trazerem a temática “A luta pela terra na regional Sul da Bahia”.
Militantes de movimentos sociais, alunos de cursos de graduação e pós-graduação, além de professores de vários departamentos da UESC debateram os recentes acontecimentos da região, palco de muitos conflitos de disputa pela terra, envolvendo inclusive assassinato de indígenas.
No último dia 26 de abril, mais um indígena foi encontrado morto em Ilhéus. As causas, soluções e desafios desses conflitos foram debatidos na mesa redonda. Durante a sessão, os índios também realizaram um ritual sagrado, denominado de Porancy.
Participaram como interlocutores integrantes do MST, indígenas da tribo Tupinambá, representantes dos quilombolas e da Teia de Agroecologia Povos da Cabruca e da Mata Atlântica.
Jornada Universitária
Ao longo de todo mês de abril, as cerca de 50 universidades espalhadas pelo país com que o MST tem parcerias, realizam a 1º Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária.
Serão realizadas atividades acadêmicas, políticas e culturais em apoio à luta dos movimentos sociais do campo brasileiro.
A atividade acontece em paralelo a Jornada Nacional de Lutas de Abril, realizada anualmente pelo MST em memória ao Massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 trabalhadores rurais sem terra foram assassinados no dia 17 de abril de 1996, no Pará.