Após jornada, Incra e governo do RS prometem cadastramento de Sem Terra
Por Solange Engelmann
Da Página do MST
Durante audiência com uma comissão de trabalhadores e trabalhadoras do MST, os representantes do governo do Rio Grande do Sul e o Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Roberto Ramos, assumiram o compromisso de iniciar o cadastramento de novas famílias acampadas no estado.
Por Solange Engelmann
Da Página do MST
Durante audiência com uma comissão de trabalhadores e trabalhadoras do MST, os representantes do governo do Rio Grande do Sul e o Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Roberto Ramos, assumiram o compromisso de iniciar o cadastramento de novas famílias acampadas no estado.
A audiência aconteceu nesta segunda-feira (12), na sede do Incra, em Porto Alegre. Os Sem Terra saíram do encontro com a promessa de iniciarem o processo de cadastramento já nos próximos dias, e irá contemplar as 1.350 novas famílias acampadas no estado.
O MST segue exigindo do Incra e do governo estadual um cronograma para o assentamento das famílias acampadas no estado.
Adelar Pretto, da direção do MST, alerta que os Sem Terra devem retomar o processo de luta, caso o Incra e o governo do estado não cumpram o compromisso firmado na audiência.
Como parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, que aconteceu entre os dias 28 a 10 de maio, somente no Rio Grande do Sul foram ocupados cinco latifúndios, quatro agências da Caixa Econômica Federal e a montagem do Acampamento Dom Tómas Balduino, às margens da BR 290, entre os municípios de Eldorado do Sul e Arroio dos Ratos, na região metropolitana de Porto Alegre.
Foram ocupadas fazendas nos municípios de Capão do Leão, Pelotas, Catuípe, Cruz Alta e Passo Fundo. Atualmente o MST gaúcho conta com mais de 1.300 famílias acampadas, em latifúndios e beiras de estradas, à espera de Reforma Agrária.