Movimentos sociais realizam cursos de especialização e mestrado no RJ


Pela equipe de Comunicação e Cultura das turmas de Especialização e Mestrado
Da Página do MST


Educandos e educandas ligados ao movimentos sociais iniciaram no início de maio dois cursos de residência agrária no Rio de Janeiro.


Um deles é a Especialização em Trabalho, Educação e Movimentos Sociais, na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV- Fiocruz-PRONERA).  


Pela equipe de Comunicação e Cultura das turmas de Especialização e Mestrado
Da Página do MST

Educandos e educandas ligados ao movimentos sociais iniciaram no início de maio dois cursos de residência agrária no Rio de Janeiro.

Um deles é a Especialização em Trabalho, Educação e Movimentos Sociais, na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV- Fiocruz-PRONERA).  

Cerca de 50 alunos de 15 estados participam desta segunda turma, que tem como objetivo continuar o processo de formação de educadores e educadoras que atuam na Educação do Campo em áreas de Reforma Agrária, em nível de pós-graduação (lato sensu). 

Nessa linha, os alunos debatem método e teoria crítica, sobretudo no que concerne à problemática da educação.

Paralelamente, outras 30 pessoas estão cursando o Mestrado Profissional em Trabalho Saúde, Ambiente e Movimentos Sociais, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP- Fiocruz), ambas no Rio de Janeiro.

Sua finalidade é qualificar profissionais graduados que atuam nos campos da saúde, da educação do campo, das ciências agrárias, em áreas voltadas à Reforma Agrária e comunidades camponesas.

Desenvolvidos em 5 etapas durante 24 meses, os cursos reafirmam, segundo os participantes, a luta pela Reforma Agrária na construção de uma proposta de educação que trabalhe às especificidades dos povos do Campo.

Acreditam que “o acesso ao conhecimento é uma necessidade, como ferramenta de luta para que fortaleça a classe trabalhadora como protagonista de seus processos históricos”, afirmaram os educadores e educadoras do curso de especialização.

Parcerias

Os cursos são iniciativas de movimentos sociais do campo, como o MST e a Via Campesina, construídos em parceria com a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF). 

A experiência envolve a articulação de várias instituições e pesquisadores que vêm atuando de forma engajada com os movimentos sociais do campo e da cidade, além da Campanha Nacional Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, cujo objetivo é implementar nos cursos a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPCFA), do Ministério da Saúde.