Representantes do governo estadual visitam acampamento no Paraná
Da Página do MST
Representantes do governo estadual do Paraná e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) visitaram, na última terça-feira (20) o acampamento 1º de Maio, localizado no Assentamento Ireno Alves dos Santos, em Rio Bonito do Iguaçu.
Da Página do MST
Representantes do governo estadual do Paraná e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) visitaram, na última terça-feira (20) o acampamento 1º de Maio, localizado no Assentamento Ireno Alves dos Santos, em Rio Bonito do Iguaçu.
Com a presença do Secretário para Assuntos Fundiários do Paraná, Hamilton Serighelli, o ouvidor agrário do Incra, Raul Bergoldi, e do prefeito de Rio Bonito do Iguaçu, Irio de Rosso (PMDB), os acampados entregaram a pauta das 2500 famílias cadastradas no acampamento.
Na ocasião, além de solicitarem uma audiência com o governador do estado, Beto Richa (PSDB), as famílias desmentiram as calúnias e difamações que estão sofrendo pela empresa Araupel, ao dizer que os trabalhadores acampados querem roubar a madeira da empresa.
O trabalhadores e trabalhadoras afirmaram que não querem a madeira da empresa, e sim o espaço para trabalhar e produzir comida. Por isso, solicitaram ao governo do estado posição favorável a desapropriação das terras ocupadas pela empresa Araupel, que até hoje não comprovou a origem da área e nem como se instalou nas terras que pertencem ao governo federal.
“Aqui vocês estão em uma situação muito tranquila, porque a área é do Incra. Tem muita família jovem com a esperança de buscar um pedaço de terra, isso o Estado quer ajudar a solucionar o mais rápido possível e pacificamente”, afirmou Serighelli.
Ainda acrescentou que “depois de resolver a situação fundiária da terra, nós entramos com toda a discussão do acesso a saúde, educação, cultura, esporte e produção”.
“É um acampamento muito grande que revela a necessidade de agilizar a política de Reforma Agrária, criar um plano mais ousado, porque existe demanda, e se ela persiste neste cenário significa que há um grande número de famílias que pretendem permanecer na terra ”, comentou o ouvidor agrário do Incra, Raul Bergoldi.