Sem Terra marcham pela desapropriação da fazenda de Eunício de Oliveira

Por Iris Pacheco
Da Página do MST


Na tarde desta quinta-feira (9), cerca de 2.000 trabalhadores rurais Sem Terra realizam uma marcha, em Goiânia, para reivindicar a desapropriação do complexo agropecuário Santa Mônica, em Corumbá de Goiás, de propriedade do senador e candidato a governador do Ceará, Eunício de Oliveira (PMDB).

Por Iris Pacheco
Da Página do MST

Na tarde desta quinta-feira (9), cerca de 2.000 trabalhadores rurais Sem Terra realizam uma marcha, em Goiânia, para reivindicar a desapropriação do complexo agropecuário Santa Mônica, em Corumbá de Goiás, de propriedade do senador e candidato a governador do Ceará, Eunício de Oliveira (PMDB).

A marcha sai da Assembleia Legislativa, no centro da cidade, e segue pela Avenida Anhaguera em sentido à Secretaria de Segurança Pública, onde integrantes do Movimento se reunirão com o gabinete de gerenciamento de crise para discutir sobre a desapropriação da área.

Desde o dia 31 de agosto de 2014, mais de 3.000 famílias do MST ocuparam o complexo, que detém mais de 90 imóveis na região, totalizando cerca de 30.000 hectares.

De acordo Valdir Misnerovicz, da coordenação do MST, “esse latifúndio não traz nenhum benefício para o povo de Goiás, ou para os municípios da região. Queremos a desapropriação do complexo Santa Mônica para o assentamento das 3.000 famílias acampadas na área e que querem uma alternativa ao projeto do agronegócio com a produção de alimentos saudáveis para o povo”, afirma.

Batizado pelas famílias Sem Terra de Dom Tomás Balduíno, a ocupação deste latifúndio representa a necessidade de realização da Reforma Agrária como a alternativa ao caos urbano, segundo Valdir.

Para o Sem Terra, é preciso promover a geração de renda e emprego no campo, por meio da produção agroecológica, com conservação do meio ambiente e com máquinas e sementes próprias para o campesinato.