Conheça o grão da felicidade
Por Gabriella Mesquita/Alimento é Saúde
Do Brasil de Fato
Conhecido como “grão da felicidade” por promover uma alta sensação de bem-estar no organismo, o grão de bico é cultivado desde a Idade Antiga pelos povos egípcios, gregos e romanos.
A nutricionista Jessica Tannus fala sobre o que tem de bom neste grão tão pequeno, mas que pode ajudar a manter a saúde do nosso organismo.
“É um alimento que fornece grande saciedade e é muito utilizado pela culinária vegana como substituto de carne, por seu alto valor proteico dentre as leguminosas. Auxilia na saúde óssea, tem baixo índice glicêmico, o que significa que ajuda e auxilia no controle de açúcar do sangue”.
O grão de bico é fruto de uma planta conhecida no mundo da biologia como herbácea. E é no interior das suas folhas brancas que encontramos os grãos da felicidade.
No Brasil, a maior parte da produção da leguminosa está concentrada no cerrado. O alimento também é comum em países do Oriente Médio, por isso, ele é muito utilizado na culinária árabe, como explica a nutricionista Viviane do Lago, que ainda aponta como podemos inserir o grão na nossa alimentação.
“Seu uso na culinária é bem amplo, pode ser utilizado em sopas e como pasta. Então, fazer uma pasta de grão de bico é muito legal e os árabes usam muito. Existe uma preparação chamada homus, que é a pasta do grão de bico e isso pode ser utilizado na própria refeição ou como um complemento, em um recheio de pão, que fica bem interessante”.
Além disso, por ser um alimento extremamente rico em proteínas, o grão de bico pode ser inserido na dieta de quem não come alimentos de origem animal, como explica a nutricionista Viviane do Lago.
“É possível também trabalhar com os vegetarianos e os veganos na forma de hambúrguer, da farinha, sendo um substituto da farinha de trigo, dando um aporte melhor de fibra pela sua qualidade”.
Além disso, por conta da grande quantidade de amido, a leguminosa é uma fonte de energia poderosa. Ela também é pobre em gorduras e não possui colesterol. Vale destacar que diversos estudos apontam para a importância do grão também na prevenção de doenças cardiovasculares.
Edição: Michele Carvalho/ Brasil de Fato