Expressão Popular e Fundação Rosa Luxemburgo lançam curso sobre colapso da democracia no Brasil

Do Brasil de Fato

O evento é uma iniciativa da Editora Expressão Popular em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo e terá como ministrantes Luís Felipe Miguel, professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) e autor do livro “Democracia e resistência: desafios para uma política emancipatória”, e Maria Caramez Carlotto, professora da Universidade Federal do ABC e membro do grupo de pesquisa Filosofia, História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia, sediado no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP).

Os debates também irão girar em torno dos desafios colocados para o futuro pelo atual governo, como o neoliberalismo de Paulo Guedes.

“A ameaça de fechamento autoritário é real e grave, o que dá força ao canto de sereia dos que querem afastar Bolsonaro, mas manter Guedes, por assim dizer: restaurar uma democracia liberal que, no entanto, seja impotente para resistir aos avanços do ultraliberalismo que retira direitos da classe trabalhadora, empobrece o povo e vende o país. É urgente o desafio de pensar a conjuntura na perspectiva do campo popular, tendo como horizonte a construção de um país menos injusto e menos violento”, afirma Miguel. 

As aulas serão transmitidas pelas redes sociais da Expressão Popular e da Fundação Rosa Luxemburgo e pelo Facebook do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). 

Este é o terceiro módulo do Curso Emergências, organizado a partir da coletânea de livros Coleção Emergências, publicados também pela editora em parceria com a Fundação. Nos módulos anteriores, foram trabalhados temas relacionados à Amazônia e às guerras híbridas na América Latina. A parceria ainda prevê a realização de mais três módulos nos meses seguintes.

Serviço 

Curso: O colapso da democracia no Brasil: 5 anos após o golpe 
Datas: 18, 24 e 31 de agosto 
Horário: 19h30 
Quanto: Gratuito 
Onde: Transmissão pelas redes sociais da Expressão Popular e da Fundação Rosa Luxemburgo e pelo Facebook do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) 

Edição: Daniel Lamir/Brasil de Fato