Sem Terrinha
Crianças Sem Terrinha cultivam solidariedade e o legado de Paulo Freire
Da Página do MST
Terça-feira (12 de Outubro) é dia das crianças. É quando celebramos também as filhas e filhos da Reforma Agrária popular. Presentes no MST desde o princípio, as crianças Sem Terrinha (nome que elas definiram no seu primeiro encontro no Rio Grande do Sul, em 1994), são filhos e filhas da lona preta, herdeiros da luta pela terra e seguem ajudando a construir o futuro.
Este ano, as atividades dos Sem Terrinha, inserida no contexto da Jornada de lutas “Movimento Sem Terra: Cultivando Solidariedade”, gira em torno do Centenário Paulo Freire, grande pensador conhecido entre elas pelo livro “História do menino que lia o mundo”. A história, escrita por Carlos Rodrigues Brandão especialmente para as crianças Sem Terrinha, mostra a vida de um dos mais notáveis pensadores da pedagogia mundial, com uma infância pobre, tendo que conviver até mesmo com o sofrimento da fome, mas sem perder jamais a doçura e sem deixar de ver o mundo com os olhos esperançosos de um menino.
Em sua última entrevista, Paulo Freire revelou ter o desejo de “ser lembrado como alguém que amou o mundo, as pessoas, os bichos, as árvores, a terra, a água, a vida”. Neste sentido, Sem Terrinha de todo o país vêm desenvolvendo ações relacionadas ao cultivo a vida, plantando o futuro com resistência.
Selecionamos X fotos que reforçam a atitude lúdica e pedagógica desta jornada sobre a importância de cultivar solidariedade e o legado de Paulo Freire: