Sinteal e CUT de Alagoas manifestam apoio ao MST

Da Página do MST

O Sinteal – Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas e a Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT/AL) vem a público, através desta nota de apoio, prestar total e irrestrita solidariedade a todos os trabalhadores e as trabalhadoras do MST, diante da instalação de uma absurda Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), urdida por setores da poderosa economia agrária, representada em peso na Câmara e Senado Federal.

As perseguições políticas cometidas contra o líder do MST, João Pedro Stedile, são, ao fim e ao meio, perseguições com o único e definitivo objetivo de tentar pôr fim à história e a atuação do Movimento-Sem-Terra, movimento de ativismo político e social brasileiro surgido em 1984, fundado pelo próprio Stedile.

De lá para cá, nesses 39 anos de muitas lutas, o MST, em todas as regiões do Brasil, vem travando sua justa luta pelo direito à terra, à moradia, ao trabalho e à cidadania. Mas, muito mais que isso, muito além disso, existem as conquistas do Movimento – omitidas escandalosamente pela chamada grande imprensa -, quais sejam: maior produtor de arroz orgânico da América Latina (!); produtor também de feijão, farinha, batata, mandioca, café, queijo, açúcar etc; assentamento de cerca de 450 mil famílias no Brasil; instalação de feiras de alimentos em pequenas cidades com produtos oriundos dos assentamentos; criação de escolas de ensino fundamental e médio nos assentamentos etc.

Como sempre faz a cada ano, o MST realizou, em várias partes do Brasil, suas jornadas de luta, chamando atenção para a questão agrária e o latifúndio. Mas os protestos já foram feitos e os/as trabalhadoras/es já se retiraram.

Diante de toda essa história de luta e de produção, fica claro o interesse dos grandes oligopólios e da elite rural em querer manchar ou mesmo destruir ‘quase’ 40 Anos de história de luta no campo. A verdade é uma só: NÃO HÁ FATO DETERMINADO PARA A CRIAÇÃO DA CPI DO MST!