Agroecologia
Governador da Bahia, ex-jogador Raí e políticos confirmam presença nas comemorações da Escola Egídio Brunetto
Por Wesley Lima
Da Página do MST
A Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto (EPAAEB) comemora nos próximos dias 26 e 27 de agosto dez anos de existência. Localizada no assentamento Jacy Rocha, no município do Prado, Extremo Sul da Bahia, a Escola é referência na formação técnica e política.
Há dez anos, o espaço tem trabalhado na experimentação de manejos produtivos e processos pedagógicos ao apresentar de maneira prática a viabilidade da construção de novas relações entre os seres humanos e a natureza, a partir da recuperação ambiental e da produção de alimentos saudáveis.
A celebração tem movimentado a região e representações políticas já confirmaram presença nos dias de festa, como o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues; os deputados federais Valmir Assunção e Nilto Tatto; e as deputadas federais Fátima Nunes e Gleisi Hoffmann.
Pelo governo federal, as celebrações contarão com as presenças de Kelli Mafort, secretária Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas (SNDS/SG/PR), e Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. O ex-jogador de futebol Raí Oliveira também passará pelas festividades e conhecerá de perto algumas experiências de produção de alimentos nos assentamentos do MST na região.
Familiares de Egídio Brunetto e Paulo Kageyama, figuras importantes para a construção da Escola, também estarão presentes na festa. Até o momento, está confirmada a presença de Irma Brunetto, irmã do Egídio, Carol Kageyama, filha do Paulo, e Cris Rocha. Além desses, passarão pela festa representantes de universidades públicas, políticos do estado da Bahia, partidos de esquerda e artistas.
Ao longo dos anos, a Escola Popular já formou 6 turmas de agroecologia, 90 turmas de alfabetização, através do método cubano “Sim, eu Posso”, 3 especializações em Educação do Campo e Agroecologia. Também foi desenvolvido um conjunto de “cursos básicos” voltado às famílias assentadas e acampadas, como o Curso de agrofloresta, Sistemas Agroflorestais (SAF) no cacau, o SAF no café, entre outros.
Para celebrar essas conquistas, as festas serão marcadas por diversas atividades políticas e culturais, com o objetivo de fortalecer a Reforma Agrária Popular, a produção de alimentos saudáveis e a solidariedade ao Movimento Sem Terra, em um cenário onde está em andamento uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que tenta criminalizar o MST.
*Editado por Fernanda Alcântara