Homenagem

ALEP homenageia MST e órgãos públicos por ação de reflorestamento no Paraná 

Menção honrosa foi entregue nesta segunda-feira (24), Dia Nacional da Araucária
Foto: Rafael Bertelli

Da Página do MST

Neste Dia Nacional da Araucária, 24 de junho, organizações e órgãos públicos realizadores da 2ª Jornada da Natureza receberam uma menção honrosa da Assembleia Legislativa do Paraná. 

Realizada entre os dias 3 a 7 de junho deste ano, a 2ª Jornada fez várias ações de reflorestamento, com a semeadura aérea de 12 mil quilos de sementes de palmeira juçara e de pinheiro araucária. As atividades ocorreram em comunidades da Reforma Agrária em Guarapuava, Pinhão, Quedas do Iguaçu e Antonina, e também na Terra Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras. 

A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Goura (PDT), e entregue ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Terra Indígena Rio das Cobras; da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis do Paraná (Ibama); Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Paraná (Incra); Companhia Nacional de Abastecimento do Paraná (Conab); Laboratório Vivan de Sistemas Agroflorestais da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul; Programa de Pós Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável (PPGADR) da UFFS; Itaipu Binacional; Curso de Ciências Biológicas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Paraná (Embrapa) Florestas.

“Na defesa da mata atlântica, nós precisamos, além de combater o desmatamento, ter ações de restauração das áreas degradadas, como essa da 2ª Jornada da Natureza […]. Nós queremos ações concretas na defesa da Mata Atlântica e na defesa dos nossos biomas”, garantiu o deputado Goura. 

Roberto Baggio. Foto: Juliana Barbosa/ MST no PR 

Roberto Baggio, da coordenação nacional do MST e um dos coordenadores da Jornada, reforçou que só é possível realizar uma ação deste porte por ser um trabalho coletivo. “A natureza possibilitou o desenvolvimento humano até hoje […]. Nós pertencemos à natureza, e não a natureza nos pertence. É um bem comum de todos os seres. Essa é a perspectiva da continuidade. E isso tudo sofre ameaça porque a lógica dominante no mundo quer tornar a natureza uma propriedade de alguns”.

O lanche servido no final do cerimônia trouxe alimentos da reforma agrária e picolés do coletivo Sabores da Agrofloresta. Foto: Juliana Barbosa/ MST no PR  

O cuidado com a natureza é uma tarefa central no Programa Agrário do MST, documento que reúne as linhas políticas do movimento. Entre as ações práticas realizadas pelas comunidades da Reforma Agrária está o Plano Nacional Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis, que busca intensificar a recuperação ambiental e a produção de alimentos saudáveis, com a meta de plantar 100 milhões de árvores até 2030.

Foto: Rafael Bertelli 

O lanche servido no final do cerimônia trouxe alimentos da reforma agrária e picolés do coletivo Sabores da Agrofloresta, feitos com frutas nativas da Mata Atlântica. 

*Editado por Fernanda Alcântara