Entrevista

Presidente da Conab: “preços dos alimentos caem e devem cair ainda mais com estoques”

Edegar Pretto explica que recomposição do armazenamento beneficia pequenos agricultores e consumidores

Já é possível ver uma queda nos preços de alimentos como arroz e feijão nos supermercados, afirma Pretto. Foto: Rafa Dotti

Por Denise Salomão e Lucas Salum
Do Brasil de Fato

Ouça a entrevista aqui

Neste mês de julho, o Brasil celebrou a saída do Mapa da Fome, um mecanismo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) que mede o índice de insegurança alimentar nos países.

No entanto, esse é apenas o primeiro passo na garantia de uma alimentação de qualidade para a população brasileira. É necessário atrelar outras políticas públicas que assegurem o acesso das pessoas a uma alimentação digna, que privilegie alimentos in natura e minimamente processados.

Isso inclui pensar políticas que proporcionem mais segurança para os agricultores familiares e que viabilizem o abastecimento do mercado interno, como é o caso da retomada, pelo governo federal, da política de estoques públicos de grãos, que foi abandonada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

A projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que neste ano a safra de arroz chegue a 12 milhões de toneladas. O número indica um crescimento em relação a 2025 e, segundo o presidente do órgão, Edegar Pretto, reflete a confiança dos pequenos agricultores nas políticas implementadas.

“Vamos colher mais de 12 milhões de toneladas de arroz, que é 1.5 milhão de toneladas a mais do que a safra do ano passado. Uma grande safra de feijão, mais mandioca, mais hortaliças, porque os agricultores se viram de novo viabilizados economicamente produzindo para o nosso mercado interno. Traz de novo uma segurança e vai exatamente nessa direção, da formação de estoque”, pontua Edegar Pretto, em entrevista ao Conversa Bem Viver, programa do Brasil de Fato

Pretto destaca que a formação de estoque, além de beneficiar os produtores, também impactam diretamente no controle de preços para o consumidor que adiquire o produto na prateleira do supermercado. 

“Com uma mão, compramos pagando um preço melhor para quem produz, e quando o preço subir no supermercado, botamos esse produto no mercado para equilibrar os preços para os consumidores e garantir um produto com um preço justo para quem consome”, explica.

Confira entrevista na íntegra: 

Conversa Bem ViverExplica melhor o que é o Mapa da Fome e que índices são esses que a Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece para determinar que um país não está neste cenário? 

É o mecanismo que a ONU, via FAO, faz em todas as nações para medir o índice da insegurança alimentar e nutricional grave, quem vive realmente na insegurança crônica da alimentação. O Brasil saiu da condição de fome em 2014 porque atingiu um índice pelas medições da FAO, de menos de 2,5% da população brasileira em insegurança alimentar grave ou severa. E foi esse patamar que o Brasil alcançou.

Eles levam em conta todos os dados que são produzidos em uma nação sobre a questão do emprego, nutrição, peso das crianças, nutrição que as crianças estão tendo, renda familiar, uma série de questões que são avaliadas para dizer se uma nação está no Mapa da Fome ou não. 

Isso foi possível lá em 2014, nos dois governos do presidente Lula, um governo da presidenta Dilma [Rousseff], depois foi interrompido através daquele golpe. A primeira mulher brasileira saiu do poder através de um golpe, porque os mandatários que lá estavam, o Congresso Nacional naquela oportunidade, além de não compreenderem a importância de um projeto que a presidenta Dilma estava à frente, foi também uma ação machista.

A presidenta Dilma saiu do comando do Brasil sem nenhuma explicação razoável formalmente. Sem cometer nenhum crime, na minha opinião, também porque era uma mulher comandando o nosso país. 

Foi lá no governo da presidenta Dilma, em 2014,  que nós alcançamos esse feito, a ONU anunciou para o mundo que o Brasil erradicou a fome. E bastou tão pouco tempo para voltar novamente para o Mapa da Fome. Em 2020 foi declarada novamente a insegurança alimentar nutricional.

A fome voltou com muita força no Brasil. Foi na pandemia, em 2020, e o abandono que o governo passado teve com os mais pobres. Nós vimos aquelas cenas tristes, as pessoas fazendo fila para conquistar um pedaço de osso com pouca proteína. Foi exatamente naquele momento que a fome voltou com tanta força.

O presidente Lula assumiu em 2023, e 33 milhões de brasileiros não tomavam café, não almoçavam e não jantavam. Insegurança alimentar absoluta para 33 milhões de brasileiros. Isso é inconcebível. Um país como o nosso, que se diz celeiro do mundo, que exporta muito, que manda produto para fora… nós temos aqui um solo agrícola extraordinário, temos um povo trabalhador, a natureza foi tão generosa com esse país, tudo que planta a gente colhe. 

Como é que nós vamos conceber um país dessa dimensão, que produz tanto — vamos ter esse ano a maior safra da nossa história — vermos as pessoas convivendo com a dor da fome? Por isso que o presidente Lula tirou essa como uma das suas prioridades. No seu terceiro mandato, quando ele foi eleito, ele disse: “de novo, a nossa prioridade é acabar com a fome”.

A nossa meta era o final de de 2026, e, graças à força das políticas públicas, graças à força da mobilização, da solidariedade do nosso país, nós temos que compartilhar essa conquista.

Obviamente é um presidente que tem amor ao seu país, é um governo federal atencioso com os mais pobres, mas é fruto também da solidariedade do nosso povo. E temos exemplos que eu quero citar, como as cozinhas solidárias, as cooperativas, associações dos assentados da reforma agrária, da agricultura familiar brasileira que tem uma força extraordinária, pelas políticas públicas que nós da Conab nos orgulhamos muito, porque estamos inseridos nelas.

Um dos grandes instrumentos do Governo Federal para alcançar esse feito foi o PAA, Programa de Aquisição de Alimentos, que é o principal programa que a Conab operacionaliza sob o nosso comando. É um momento de grande celebração, mas ainda temos uma jornada pela frente. Esses 2,5% da população brasileira em insegurança alimentar grave ainda é uma legião de pessoas.

E nós temos que lutar, trabalhar para que nenhum brasileiro tenha insegurança. Tem aqueles que ainda estão na insegurança alimentar grave, mas tem aqueles em insegurança alimentar, que é o cidadão, a cidadã que toma café, que almoça, janta, mas vive na insegurança e na incerteza se no dia seguinte vai ter o que colocar na sua mesa. Então, neste momento, que a gente celebra, nós temos que responsavelmente também ir constituindo políticas públicas que sejam permanentes.

A exemplo da saúde, da educação, que independente do abandono que um governante trata o SUS, trata a educação, como foi no governo passado, tem políticas muito consolidadas que permanecem. A questão da fome é uma prioridade. Então essas políticas, temos que constituí-las, porque independente de quem tiver no comando brasileiro, nenhum cidadão do nosso país vai conviver com a dor da fome. Esse é o caminho que nós estamos indo.

O PAA, as cozinhas solidárias, as cestas de alimentos que a Conab operacionaliza são parte de uma ação muito conjunta de outros ministérios, uma sinergia extraordinária de políticas públicas que foi possível em tão pouco tempo o Brasil sair do Mapa da Fome.

A Conab comprou via PAA e distribuiu, simultaneamente, 132 milhões de quilos de alimentos. Vindo de onde? Das cooperativas, associações, da agricultura familiar, assentados da reforma agrária, indígenas, quilombolas, pescadores, ribeirinhos.

Esse povo que produz comida boa, nós compramos, pagamos um preço justo e simultaneamente os alimentos chegam nas periferias, na mesa de quem passa necessidade, em forma de cestas de alimentos ou através das cozinhas solidárias que atendem a população mais vulnerável, em situação de rua, que não tem cozinha, que não tem fogão em casa, que não tem gás para fazer a sua alimentação. As cozinhas solidárias cumprem esse papel.

O PAA está em 2115 municípios. Nós organizamos uma rede muito potente de fornecedores. Hoje chegou a 5.700 cooperativas e associações que mobilizam 133.000 famílias de agricultores que produzem e vendem para o PAA. Veja que força extraordinária: mais de 350 tipos de alimentos nós já compramos no PAA. 

Eu tenho uma das causas de militância, causa de vida, que é a luta para mobilizar homens para combater a violência contra as mulheres, garantir políticas públicas efetivas que torne igualdade de gênero, que dê emancipação econômica também para as mulheres. Mas não adianta só discursar. Quando você tem oportunidade, você tem que fazer.

Então nós estabelecemos no PAA uma marca. Cada projeto que uma cooperativa ou associação apresentar para Conab para vender comida, tem que ter no mínimo 50% de participação das mulheres. E na última chamada que a Conab fez, nós tivemos 80% de todo o alimento vendido para o PAA com a participação das mulheres. Se você vai numa cozinha solidária em São Paulo, você vai ver que quem está no comando, quem está na linha de frente são as mulheres.

Então, essa página — ou esse livro — que estamos escrevendo, de erradicação da fome outra vez, tem páginas maravilhosas com o protagonismo das mulheres. As mulheres do Brasil, na minha opinião, junto com as políticas públicas do governo federal do presidente Lula, são as grandes protagonistas desta extraordinária conquista que nós tivemos. Então, é um motivo de grande celebração.

Mesmo tendo um caminho pela frente, nós temos que bater palmas, vibrar, independentemente da nossa orientação e preferência ideológica, do nosso partido político, porque é inconcebível um país celeiro do mundo conviver com a dor da fome. Completamente inconcebível. 

Eu queria que a gente falasse um pouquinho mais sobre os estoques de alimentos de café, grãos, arroz, mandioca, feijões, que são alimentos básicos. Depois do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, vimos os estoques de alimentos zerados ou em números realmente muito ínfimos. E sei o quanto o senhor está dedicado a isso. Mas os dados mais recentes que a gente tem na virada do ano passado para este ano ainda não apresentam de fato uma recuperação total desse patamar. Eu gostaria que o senhor atualizasse como anda essa recuperação dos estoques e indicasse uma previsão. Será que até o final do mandato do presidente Lula a gente já vai conseguir recuperar esses índices de 10, 15 anos atrás? 

É muito importante eu dizer novamente, se dependesse do governo passado que foi derrotado nas eleições, a Conab também seria extinta. Assim como foram muitas políticas públicas, a Conab se encaminhava para extinção. Eu sempre digo ao presidente quando ele me pergunta: “E os estoques públicos?” Eu digo: “Presidente, estamos trabalhando”. Mas precisa duas questões que são básicas para formar estoques. Ter o que comprar e ter onde armazenar, onde guardar. E o Bolsonaro fechou 27 unidades armazenadoras nesta linha de extinguir a maior companhia de abastecimento da América Latina, que é a nossa Conab. 27 das 91 unidades armazenadoras. Ficou 64 precisando muito de investimento para recuperar os nossos armazéns. 

Mas principalmente a questão da fome e do preço dos alimentos, de as pessoas se alimentarem adequadamente, deixarem de comer mais ultraprocessados, açucarados, e comerem comida verdadeira, arroz, feijão. Está também numa questão estrutural da agricultura do nosso país.

Eu vou te dar um exemplo do que nós estamos falando. Até aqui, a maior safra agrícola do Brasil foi a safra de 2022, 2023. A Conab gera todos os dados agropecuários do Governo Federal. Todos os meses nós colocamos em campo em torno de 100 técnicos em parceria com as universidades, com os institutos federais para apresentar para o Brasil, para o Governo Federal e para o mundo, qual é a previsão de safra dos 16 principais grãos do nosso país. E lá em 2023, nós tivemos a maior safra agrícola até aqui.

Mas, naquele mesmo momento, foi a menor lavoura plantada com arroz e feijão dos últimos 47 anos. Sabe o que é isso? O agricultor não tinha mais viabilidade econômica para produzir alimentos para o nosso mercado interno. Então, mesmo o pequeno agricultor, corretamente, antes de botar semente na terra, ele faz os cálculos. O que vai ser viável e vantajoso economicamente? 

E como não tinha mais as políticas públicas da Conab, não tinha mais o PAA, que também tinha sido extinto, não tinha mais formação de estoque, não tinha mais o MDA, não tinha mais Plano Safra da cultura familiar, não tinha juro subsidiado para produzir comida, muitos pequenos agricultores migraram para onde? Para monocultura de exportação. Migraram para a soja, para continuar no campo produzindo, e outros venderam o seu pequeno pedaço de terra, arrendaram o seu lote. E a agricultura brasileira vai produzindo muito, cada vez mais, como é este ano.

Maior safra da história do Brasil é este ano. Segundo dados da Conab, 339 milhões de toneladas de grãos. Mas a grande e boa notícia é que depois de 13 anos que a lavoura de arroz e de feijão perdiam espaço no campo do nosso país, nós estamos retomando. Vamos colher agora uma das maiores safras de arroz.

Vamos colher mais de 12 milhões de toneladas de arroz, que é 1.5 milhão de toneladas a mais do que a safra do ano passado. Uma grande safra de feijão, mais mandioca, mais hortaliças, porque os agricultores se viram de novo viabilizados economicamente, produzindo para o nosso mercado interno. Traz de novo uma segurança. O que você tocou no assunto da formação de estoque vai exatamente nessa direção. Como é que a gente faz? Como é a política de formação dos estoques públicos?

Quando tem uma safra maior de determinado produto, como é essa safra do arroz, a Conab já previu no ano passado que nós teríamos uma safra maior de arroz no Mercosul. E a Índia, que é a maior produtora de arroz do mundo, produz mais de 200 milhões de toneladas de arroz, teve uma supersafra e abriu novamente as exportações, que ficou dois anos sem exportar arroz para o seu mercado interno.

A Conab com as suas informações técnicas, já no ano passado, nós já detectamos: vai ter muito mais arroz no Brasil e no mundo. Consequentemente, vai baixar o preço pro agricultor, que foi essa visão lá do governo do presidente Lula e da presidenta Dilma, lá atrás, quando voltaram, quando começaram a fazer novamente os estoques públicos. Então, nós lançamos um programa para arroz, por exemplo, é o contrato de opção de venda. Ano passado, nós lançamos, o governo federal repassou para a Conab R$1 bilhão de reais.

Nós lançamos o contrato de opção para comprar 500 mil toneladas de arroz. Botamos 20% acima do preço mínimo, que é o custo de produção e lançamos um contrato opcional. O agricultor contratou com a Conab na hora de vender, se o preço do mercado estiver acima do contrato, ele pode vender para o mercado. Não precisa honrar o contrato porque ele é de opção.

Mas como não aconteceu isso, o preço caiu, como nós previmos, o nosso preço colocado no contrato foi R$ 87,62, e hoje a saca de arroz no Sul, que produz 80% do arroz está R$ 68. Então foi uma grande vantagem, uma grande política que nós oferecemos. Depois de 11 anos, a Conab voltou a fazer estoque de arroz. 

Fazia 14 anos que não tinha trigo nos estoques. Compramos trigo ano passado. Não é ainda um grande volume como nós gostaríamos, mas o Brasil também não precisa de um grande volume de estoque. Nós precisamos ter uma segurança alimentar nutricional para a população brasileira, e é esse o caminho que nós estamos seguindo. Produtos que têm mais dificuldade para estocar, como o feijão, porque perde a qualidade com pouco tempo, estamos fazendo subvenção.

Quem estiver vendendo abaixo do preço mínimo, nós queremos fazer subvenção, pagar o frete, pagar o escoamento dessa produção para outras regiões para ser vantajoso economicamente para o agricultor. Quando ele pensar de novo: “O que que eu vou plantar?”, ele vai lembrar: “A Conab está funcionando, está comprando, garante preços, faz estoque, tem o PAA, tem o Penae, e ele torna vantajoso de novo produzir para o nosso mercado interno”. Por isso, é uma grande celebração.

Você vê o efeito dessas políticas públicas. Hoje estamos fazendo o leilão para comprar milho. Estou te dando em primeira mão. Vamos comprar mais 120 mil toneladas de milho. 2023 nós compramos 360 mil toneladas de milho. A gente estoca o milho e vende depois aos pequenos criadores, [por meio] de um programa que a Conab tem, chamado Pro VB.

[Trata-se do] Programa de Venda Balcã, voltado para pequenos criadores de cabra, de vaca, de galinha. Em qualquer lugar desse país, nos armazéns da Conab, agora se compra milho 30% mais barato do que vende o mercado. Olha só esse exemplo: 2023, quando nós compramos as quase 400 mil toneladas de milho, deu uma supersafra de milho, especialmente aqui no Centro-Oeste, o preço mínimo do milho era R$ 44, e o mercado estava pagando R$33 a saca de milho. 

Então nós compramos 360 mil toneladas, pagando R$ 11 a mais a saca de milho, estocamos. E com a seca que  deu no início do ano passado no Nordeste, o milho lá chegou a R$ 100 a saca. Nós compramos a R$ 44. Nós transportamos esse milho do Mato Grosso, Goiás, para Bahia, para o Ceará e vendemos lá a R$ 60.

Então, além de vender mais barato para o pequeno criador, a gente equilibra os preços. A agropecuária está vendendo a R$ 100, chega a Conab e vende por R$ 60. Eles também têm que baixar o preço. E esse é o sentido da política de formação de estoque, que precisa regular preço também para os consumidores.

Com uma mão, a gente compra pagando um preço melhor para quem produz e, quando o preço subir no supermercado, a gente bota esse produto no mercado, equilibra os preços para os consumidores e garante um produto com um preço justo para quem consome, para consumir menos ultraprocessados, açucarados, como nós estamos falando.

Frente a todos esses avanços, todas essas políticas, negociações complexas, prevendo até um pouco do futuro, podemos esperar que frente a tudo isso, a gente veja o preço de produtos como feijão e arroz caírem nos mercados ou não é uma questão que podemos avaliar nesse momento? 

Podemos avaliar e podemos comprovar. Vai ao supermercado e olha. O arroz, ano passado, com a crise que teve no Rio Grande do Sul, na enchente, tivemos o estado que produz 70% do arroz, perdeu parte do arroz, desequilibrou os preços do mercado, subiu, muita gente correu para fazer estoque, desequilibrou o mercado. 5kg de arroz vendido a R$38, até mais de R$40. 

Agora, eu já vi no supermercado 5 kg de arroz em promoção por R$ 14. Feijão também baixou quase 40% o preço por esta supersafra, mas também pelas políticas públicas. E a supersafra está aí, a mão do produtor, do agricultor, mas está aí também a mão das políticas públicas. Então, pode continuar olhando os supermercados que está caindo os preços e vai cair mais, se Deus quiser. 

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Editado por: Geisa Marques