Os aromas de mais um março se aproximam, repletos de lutas, muita mística, resistência e esperança de um novo tempo… Entre os dias 6 e 8 de março acontece a Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra 2023, com o lema: o agronegócio lucra com a fome e a violência. Por Terra e democracia, mulheres em resistência!
Neste março, a centralidade das lutas e denúncias focam no problema da fome no Brasil, da violência e da destruição da natureza – as mais cruéis faces do agro-golpe-tóxico-negócio.
As camponesas também denunciam as diversas formas de violências patriarcal e racial, que atingem as pessoas em condições de vulnerabilidade e o avanço nos casos de feminicídio, assassinatos LGBTIfóbicos e suicídios no campo.
O capital no campo, personificado no agronegócio violento, tem criado laços estreitos e perigosos com o neofascismo, crescente na sociedade brasileira. Nesse sentido, as mulheres Sem Terra, seguem em luta e resistência por terra, para dela cuidar e produzir alimentos saudáveis e por democracia. Na defesa da Reforma Agrária Popular e soberania alimentar, na construção de relações humanas emancipadas, livres de todas as formas de violência.
A coluna deste abril traz um balanço das Jornadas de Luta das Mulheres Sem Terra e um histórico do protagonismo feminino nas lutas, apagadas pelo patriarcado, mas não silenciadas