As áreas foram ocupadas na última semana, cobrando um compromisso feito pela empresa Suzano Papel e Celulose de dispor terras para assentar 650 famílias na região
Para denunciar a destruição ambiental e outros perigos da monocultura de eucalipto, o MST ocupou três áreas da empresa Suzano Papel e Celulose na Bahia, na última segunda (27/02)
Foi realizado entre sábado (17) e domingo (18), no assentamento Jacy Rocha do Movimento Sem Terra na Bahia o Encontro Nacional da Rede Alerta contra os Desertos Verdes
A situação no estado do Maranhão se destaca pela quantidade de conflitos gerados pela expansão da empresa Suzano Papel e Celulose, que chegou na região em 2008
Do IHU On-Line
Fugir das leis ambientais rígidas dos países desenvolvidos e a possibilidade de adquirir terra produtiva e barata fazem do Brasil um dos países em que o mercado da celulose mais se expande.
Um estudo recente apontou que, em menos de dez anos, o Brasil reservou 720 hectares por dia para plantações de eucalipto e a maior parte dessas terras pertence a empresas estrangeiras.
“O Brasil tem custo de mão de obra mais barato e a desregulação ambiental e social ou a possibilidade de violação das leis”, alerta a professora Dirce Suertegaray
Da Folha de S. Paulo
O Brasil ganhou nos últimos anos 720 hectares por dia de plantações de eucalipto. A quantidade, estimada pela Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, equivale a 4,5 parques Ibirapuera ou a 960 campos de futebol.
Parte das novas áreas pertence a empresas estrangeiras, como a sueco-finlandesa Stora-Enso, que viraram um dos principais alvos de críticas de grupos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra).
A árvore é utilizada na fabricação de papel, celulose e carvão vegetal ou aproveitada como madeira.