Greve geral contra política econômica de Berlusconi paralisa Itália

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Greve geral contra política econômica de Berlusconi paralisa Itália

01/12/2004

Por Janaina Cesar
Fonte Agência Carta Maior

Fábricas, escritórios, transportes e órgãos públicos parados; cerca de 100 mil pessoas saem às ruas para protestar em Milão; 60 mil em Torino; 50 mil em Veneza; 40 mil em Roma; esses são alguns dos números da quinta greve geral contra a política econômica do governo Berlusconi, organizada pela Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), Confederação Italiana de Trabalhadores Sindicalizados (CISL) e União Italiana do Trabalho (Uil).

Médicos, hospitais, escolas, universidades, correios, transporte, bancos, pedágios, funcionários públicos em geral, empresas estatais de água luz e gás, todos de braços cruzados, inclusive aqueles que trabalham no setor de informação. Funcionários da RAI (rede de tevê) programaram quarto horas de paralisação. Funcionários de jornais, com exceção dos jornalistas, também aderiram à manifestação.

A greve em algumas regiões durou 4 horas, em outras se estendeu por 8 horas, como ocorreu no Veneto, Basilicata, Val D’Aosta e nas províncias de Chieti, Latina, Lucca, Lodi, Massa Carrara, Rieti, Frosinone, Avellino, Lecce, Cagliari, Verbano, Cusano, Val d’Ossola, Parma e Reggio Emilia.

A União Geral do Trabalho (UGL), a Organização Sindical Autônoma de Base (OrSa Ferrovie) e a Confederação Italiana de Trabalhadores Autônomos Sindicalizados (Cisal) se juntaram ao protesto e proclamaram para esta quarta-feira (dia 1°), greve geral. Também entram em greve nesta quarta o setor de transporte público local. Já a Confederação Unitária de Base (CUB) marcou a greve geral para o dia 3 de dezembro.