Para MST, a indicação a cargos públicos é prerrogativa do governo

Informativos - Últimas do MST Para MST, a indicação a cargos públicos é prerrogativa do governo 09/12/2004 NOTA DE ESCLARECIMENTO

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Para MST, a indicação a cargos públicos é prerrogativa do governo

09/12/2004

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) esclarece que, ao contrário do que relata a matéria vinculada no Jornal Estado de São Paulo, edição do dia 08 de dezembro, o senhor Roberto Faro, superintendente exonerado do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) do Pará, preso pela PF em Manaus por envolvimento em grilagens de terras no município de Santarém, jamais teve ligação alguma com o MST. O senhor Roberto Faro era ligado à Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura do Pará (FETAGRI).

O MST acredita que a indicação para cargos públicos, em qualquer governo, é prerrogativa dos governantes e esclarece que nunca pediu ou indicou qualquer de seus quadros para ocupá-los. O MST sempre defendeu que cargos públicos, em especial os relacionados com a Reforma Agrária, devem ser ocupados por especialistas em questões agrárias para evitar o “loteamento partidário”, que costuma acontecer em outros ministérios, sempre em benefício das elites econômicas brasileiras. O MST esclarece que ficou satisfeito quando o governo Lula indicou para cargos do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário pessoas com conhecimento dessa área e dos movimentos sociais e sindical. Na opinião do MST, esta é uma condição essencial para desempenhar a função.

Como se não fosse legítimo o direito da livre organização, o questionamento da estrutura fundiária ou mesmo reivindicar uma Reforma Agrária ampla.