Terceiro suspeito pelo assassinato da irmã Dorothy começa a ser julgado

Por Marina Mendes
Fonte Agência Notícias do Planalto

O julgamento de um dos suspeitos de participação na morte da missionária estadunidense Dorothy Stang em fevereiro de 2005, começou hoje em Belém (PA). Amair Feijoli da Cunha, conhecido como Tato, é acusado pelo Ministério Público de intermediar o contrato do assassinato. Se for considerado crime hediondo, Amair pode pegar de 12 a 30 anos de cadeia.

Já são dois os condenados pelo crime. Rayfran das Neves e Clodoaldo Batista. Em julgamento anterior, os dois afirmaram ter recebido a proposta de Tato para executar a missionária por R$ 50 mil. Além deles, os fazendeiros Vitalmiro Bastos Moura e Regivaldo Pereira Galvão, também respondem pelo crime e estão mantidos sob custódia no Complexo Penitenciário de Americano.

Movimentos sociais, organizações de direitos humanos e pastorais acompanham o julgamento em um acampamento montado em frente ao Tribunal de Justiça e batizado como “II Acampamento Pedagógico Dorothy Vive”. Eles pedem justiça e relembram a atuação da Irmã durante 30 anos em pequenas comunidades pelo direito à terra e ao desenvolvimento sustentável na Amazônia.