MST produz castanha de caju e coco no Ceará

No Ceará, a castanha de caju está presente no dia-a-dia dos Sem Terra. Cerca de 1.800 famílias produzem o fruto em 18 áreas no estado. “São 1.300 toneladas só em Novo Horizonte (CE). Lá temos uma área instalada, com um projeto do Banco do Brasil, que aguarda a produção deste ano para começar a funcionar”, afirmou Antônio José, coordenador do MST no Ceará. O cajueiro, árvore nativa brasileira, pode produzir de 100 a 150 kg por ano.

A produção de coco também é muito valorizada no estado. São 900 famílias assentadas na região litorânea cultivando duas variedades. A primeira se concentra na região da Lagoa do Mineiro, onde a colheita do coco é feita a cada três meses. São nove toneladas do produto, utilizado para a extração da água de coco.

A segunda variedade, o coco seco, é voltada para a indústria. Os Sem Terra produzem 200 mil toneladas por ano desse tipo, que é voltado para a fabricação de derivados como o coco ralado.

Além do coco e da castanha de caju, a mandioca é largamente utilizada nos assentamentos. Na Lagoa do Mineiro, sete unidades processam a farinha. O local também produz amêndoa.