NOTAS DE SOLIDARIEDADE AO MST E/OU REPÚDIO A SYNGENTA

Aos Cuidados Sra. Micheline Calmi-Rey
Conselheira federal, responsavel do DFAE

Friburgo, 8 de novembro de 2007

Actividades da multinacional Syngenta no Brasil
Senhora Presidente da Confederação e Ministro das Relações Exteriores

Nós nos permitimos manifestar nossa viva inquietação com relação aos comportamentos da multinacional suiça Syngenta nos paises de Sudameria e no Brasil em particular. Já se provava, segundo a Declaração de Berna que a Syngenta somercializava, por um lado, sementes trangênicas particularmente agressivas (« Terminator »), e, por outro lado, parte de um produto fitosanitário tóxico (o « Paraquat ») que atenta gravemente conta a saude de milhares de operários agrícolas no mundo.

Outrossim, nos recebemos de nossas organizações parceiras do Brasil a informação que, no passado dia 21 de outubro uma milicia armada comandada pela Syngenta efetuou disparos contra militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) enquanto eles ocupavam pacificamente uma instalação de Syngenta para denunciar o cultivo ilegal de plantas trnagênicas.

Um jovem membro do MST foi então assasinado., 5 pessoas foram baleadas enqanto que outras pessoas puderam escapar por pouco dos tiros (Cf. Artigo de nosso serviço de imprensa em anexo).
Esta triste noticia, que se soma aos outros comportamentos ilegais e prejudicias de Syngenta foi acolhido com indignação pelos movimentos sociais brasileiros que outra coisa não demandas senão a retirada da transnacional Syngenta do Brasil.

As organizações wsuiças assinantes desta carta requerem entao que uma investigação sobre a Syngenta seja feita para examinar a legalidade de suas atividade no Brasil.

À espera de vossa resposta, e permanecendo à vossa inteira disposição para outras informações, nos vos apresentamos Senhora Presidente as nossas mais cordiais saudações.

Secretariado Geral de E-CHANGER,
Bruno Clement e Beat Wehrle,

Anexo mencionado :
Relação de organizações que assinam este pedido

Tradução: Daniel S. Pereira – São Paulo

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Nota à Syngenta – Espanha

A:
Dominique Marquet
Delegada de Vendas de Milho e Girasol
SYNGENTA SEDS
C/Balmes 117, 5º andar
08008 BARCELONA
Fax 934040492

Barcelona 22 de 0utubro de 2007

Senhora,

Colocamo-nos em contato com você como responsável da empresa Syngenta Seed em Barcelona, a fim de expor nossa mais enérgica denúncia a queima-roupa de Valmir Mota, Trabalhador Sem Terra, membro da Via Campesina Brasil. Durante o ataque levado a cabo por milicias armadas privadas, por ordem de sua empresa, resultaram feridos muito gravemente 6 pessoas mais.

O massacre se produziu no campo experimentas que sua empresa tem em Santa Teresa do Oeste, Paraná. As atividades ali desenvolvidas são totalmente ilegais, dado que se cultiuvam sementes trangênicas de milho e soja, quando a zona foiu declarada livre de transgênicos pelo governo estadual. Isto provocou que trabalhadores rurais ocupassem a área a fim de denunciar esta ilegalidade e solicitar que a mesma se converta num centro de agroecologia e recuperação de sementes autótones.

Enquanto pessoas e entidades que lutamos pelo Direito à Vida, a Alimentação, o Meio Ambiente e a Soberania Alimentar, entendidos como Direitos Humanos Fundamentais, EXIGIMOS a responsabilidade de Syngenta Seed perante este massacre, o fechamento de forma imediata do campo experimenta e a saida da empresa de Santa Teresa do Oeste, assim como a entrega da área para uso de reforma agrária, tão necessária e desejada em Brasil.

Comité de Suport MST BARCELONA (Comité de Suporte ao MST – Barcelona)
Comité de Apoyo MST – MADRID (Comite de Apoio ao MST – Madri)
Ermuko Komite Internazionalistak (Ermuko Comité Internacionalista)
Gernikatik Mundura EUSKADI (Gernikatik Mundura – Euskal)
ARAGUAIA- amb el Bisbe Casaldàliga (ARAGUAIA – Com o Bispo Casaldáliga)
XARXA CONSUM SOLIDARI (Rede de Consumo Solidário – Catalunha)
JUSTICIA I PAU (Justiça e Paz – Catalunha)
ASSEMBLEA PAGESA (Assembleia Pagesa – Produtora Alimenticia Geral Espanhola S.A.)
Pollastres l la Kresta (Aviários Ecológicos La Kresta)
Col•lectiu a les trinxeres (Coletivo às trincheiras)
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Greenpeace condena violência no Paraná

23 de Outubro de 2007

São Paulo — O Greenpeace, entidade ambientalista pacifista, condena o uso de violência contra trabalhadores rurais por parte de seguranças armados que prestavam serviços à Syngenta e à Sociedade Rural do Oeste do Paraná (SRO-PR), em confronto ocorrido no último domingo (dia 21 de outubro) em Santa Tereza do Oeste, no Paraná. Duas pessoas morreram e outras seis ficaram gravemente feridas.

O Greenpeace acredita que todo brasileiro tem o direito de protestar e de se manifestar pacificamente, e mais do que isso, tem o dever de agir para proteger o meio ambiente, conforme o artigo 225 da Constituição de nosso país. Por isso estamos há tantos anos combatendo os transgênicos produzidos por grandes multinacionais de biotecnologia, entre elas a Syngenta. Entendemos que esses produtos geneticamente modificados representam alto risco ao meio ambiente e à saúde humana, afrontando diretamente o Princípio da Precaução consagrado pela Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, a Rio Eco 92.

É importante lembrar que o conflito que culminou com a tragédia do último domingo teve início durante a última Convenção de Biodiversidade (CBD), em março de 2006, quando integrantes da Via Campesina ocuparam a propriedade da Syngenta para protestar contra o cultivo de variedades geneticamente modificadas nos arredores do Parque Nacional do Iguaçu – uma área de proteção ambiental. A propriedade da Syngenta era ilegal uma vez que a legislação da época proibia o cultivo de transgênicos num raio de 10 quilômetros de qualquer área de preservação, e colocava em risco a biodiversidade do local.

O Greenpeace acredita que organismos geneticamente modificados não devem ser cultivados nos arredores de áreas de proteção ambiental e que novas variedades transgênicas não devem ser liberadas comercialmente no país até que sua segurança para o meio ambiente e à saúde humana seja comprovada.

O Greenpeace repudia a atitude da multinacional Syngenta que preferiu recorrer à violência para resolver suas disputas e interesses no país.

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NOTA DO PT DO PARANÁ SOBRE A VIOLÊNCIA NO CAMPO

A Executiva Estadual do PT, reunida em Curitiba, no dia 29, vem a público condenar a violência e lamentar a perda de vidas no recente conflito na multinacional Syngenta Seeds, em Santa Teresa do Oeste, próximo a Cascavel no último dia 21. Cabe às autoridades competentes investigar o fato e a justiça punir os responsáveis. Porém exigimos uma ampla investigação dos indícios de terceirização de milícias armadas, com o objetivo de amedrontar e assassinar trabalhadores rurais a margem
da lei, que viola os princípios do estado democrático de direito.

Curitiba-PR, 30 de agosto de 2007.
Executiva Estadual do PT-PR
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Punição para assassinos de agricultor

“A Comissão de Direitos Humanos e Liberdade de Expressão da ABI exige que as autoridades tomem providências rigorosas para a punição dos assassinos do agricultor sem terra Valmir Mota de Oliveira, mais conhecido como Keno, ocorrido em Santa Teresa do Oeste, no estado do Paraná, no último dia 21 de outubro. O trabalhador sem-terra foi morto por sete pistoleiros, segundo denúncias, a soldo da multinacional Syngenta, empresa que se dedica a transgênicos.

Valmir integrava um grupo de trabalhadores rurais sem-terra que protestavam ocupando uma área do campo da Syngenta Seeds, na Região Oeste do Paraná. Os pistoleiros foram presos em flagrante depois de deflagrarem a repressão que culminou com a morte de Valmir e ferimentos em outros seis integrantes do MST e da Via Campesina. Ontem (29 de outubro), a Justiça libertou os pistoleiros.

Entende a Comissão que a decisão de libertar os sete pistoleiros responsáveis pela morte de Valmir é uma medida grave e que estimula a impunidade. A Comissão exige ainda que as autoridades ofereçam proteção aos agricultores de Santa Teresa do Oeste, que continuam ameaçados pela Syngenta Seeds.

A Comissão de Direitos Humanos e Liberdade de Expressão, em suma, soma-se às demais entidades defensoras dos direitos humanos no sentido de exigir que um crime seja investigado até as últimas conseqüências e que os autores não fiquem impunes. E que o rigor da lei, depois da apuração dos fatos, vale sempre ressaltar, puna exemplarmente os responsáveis pelo assassinato deste trabalhador brasileiro e os seus mandantes.”

Associação Brasileira de Imprensa
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Aos companheiros (as) do MST

A Pastoral Operária do Paraná, manifesta todo o seu apoio a luta pela Reforma Agrária, e repudia a violência, o assassinato e a impunidade que impera contra o povo pobre deste país. E se une a vocês na divulgação das denúncias dos crimes contra os trabalhadores (as) tanto do campo quanto da cidade, da omissão dos poderes públicos e na distorção dos fatos pelos Meios de Comunicação que só fazem contribuir com o poder e os poderosos. Dia 30 de outubro fazemos a memória de Santo Dias da Silva, também assassinado por este sistema, e neste dia (como em todos os dias) relembramos todos os nossos mártires da caminhada que nos deixam a certeza: Santo…A luta vai continuar!
Fraternalmente,
P/Coordenação da Pastoral Operária do Paraná
Cármina
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Mensagem de solidariedade

Nossos pêsames a todas as famílias camponesas da Via Campesina, e mais particularmente a todas as famílias do companheiro que faleceu e dos feridos.
Estamos todos de luto, e a COPACO PRP organizará este sábado, 27 de outubro de 2007, um dia de reflexão sobre esta situação.
Recebam minha mensagem de solidariedade, com dor.
Amigavelmente,

Nathanael BUKA MUPUNGU
Porte-parole National
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Mensagem de Solidariedade

Estamos com todo nosso coração com as famílias das vítimas desta agressão e crime, e exigimos sanções e um inquérito para restabelecer o direito.

Isabelle Dos Reis – Congo Kinshasa – África
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Mensagem de Solidariedade

Em nome do conjunto das organizações camponesas membros da CNOP Mali, queremos aportar a nossa solidariedade e nosso apoio às vitimas dessa agressão bárbara. Dirigimos nossos pêsames à família da vítima que perdeu a vida, e nossos desejos de recuperação rápida para os feridos.
A luta contentará apesar dessas barbaridades!

CNOP Mali
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Carta de Solidariedade ao Ataque contra Sem Terra nenhum Paraná

Caros amigos,
Devido ao violento ataque contra um membro da Via Campesina no campo experimental transgênicos da Syngenta, no Paraná Brasil, emitimos nossas carta de solidariedade e denunciamos tal ação. Clique aqui para ler a Carta da Via Campesina
Considerações,
Henry Saragih
Coordenador Geral da Via Campesina
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Sobre o massacre de Santa Teresa do Oeste

À direção da Empresa Syngenta Seeds na Itália na Suiça, e no Brasil (http://www.syngenta.it/syngenta-it/Media/ContattiMedia/)

Syngenta Brasile (http://www.syngenta.com.br/pt/fale/fale.asp);

Ao Governo do Estado do Paraná ([email protected], [email protected]);

Ao Ministro da Justiça do Brasil Tarso Genro ([email protected]);

Ao Movimento Sem Terra do Parana ([email protected]);

A Syngenta gaba-se de ser uma grande defensora dos direitos humanos, de trabalhar por um mundo melhor e por uma agricultura sustentável. Neste mundo ideal, que a Syngenta diz querer construir, não há lugar para Valmir Mota, que pistoleiros, mandados pela Syngenta, assassinaram cruelmente no último domingo, dia 21 de outubro, enquanto manifestava contra a experimentação ilegal de sementes transgênicas com outros 150 trabalhadores rurais do MST e da Via Campesina (muitos dos quais foram gravemente feridos) em uma terra que já tinha sido subtraído à Syngenta por parte do Governo e que o Poder Judiciário restituiu às transacionais em Santa Teresa do Oeste, no Estado do Paraná, Sul do Brasil.

Junto a todos os que, pessoas e organizações, no mundo inteiro lutam pelo direito à vida, à alimentação, à soberania alimentar compreendidos como direitos humanos fundamentais, denunciamos este gravíssimo episódio de que a Syngenta é responsável. Pedimos ao Governo do Paraná e ao Governo Brasileiro o empenho de punição dos responsáveis pelos crimes e principalmente dos mandantes, a desmobilização das milícias armadas na Região e a proteção das vidas dos dirigentes e trabalhadores de Via Campesina. Declaramos, igualmente, a nossa solidariedade com as lutas dos camponeses para que a área de experimentação ilegal de transgênicos da Syngenta seja transformada em Centro de Agroecologia e de reprodução das sementes nativas para a agricultura familiar e a Reforma Agrária.

Signatários:

Comitato di Appoggio al MST di Roma – Comitê de Apoio ao MST de Roma (Aderiscono: Adista, Arci, Associazione Salvador Allende, Cigl Roma/Lazio, Cipax, Manitese, Rete Radié Resch, e singoli cittadini); Associazione Nazionale Amigos MST-Italia Fratelli dell’Uomo, Rete Radie Resch Quarrata e Foggia, Manitese Mestre, Modena Terzo Mondo, Gruppo Mission Parma, ForoContadino/Altragricoltura; Puntorosso/MassaCarrara; Joao Xerri, responsabile America Latina Ordine Domenicano; Marco Calabria/Carta; Chiara de Poli e Antonio Lupo, Chiavari; Eugenio Caliceti, Trento; Daniele Piazza, Varese; Mario Alemi, Lucia Agrati/Milano; Silvia Palmerini, Sergio Lessa/Perugia; Sergio Ruggieri/Jesi; Aldo Montalti/Follonica, Serena Romagnoli, Alessandra Anzuini, Elena De Angelis, Benedetta Malavolti, Marta Gomez, Paolo Menichino, Fabiola Di Fabio /Roma ecc.

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Carta das Mulheres em Luta que estão Reunidas em Roma

Sobre o Massacre de Santa Teresa do Oeste – Paraná – Brasil

À direção da Empresa Syngenta Seeds (http://www.syngenta.it/syngenta-it/Media/ContattiMedia/)
Ao Governo do Estado do Paraná,
Ao Ministro da Justiça do Brasil Tarso Genro,
Ao Movimento Sem Terra do Paraná,

Reunidas em Roma, mulheres de todos os continentes, de vários países:

– Por sermos mulheres lutadoras que não concordam com as desigualdades e injustiças cometidas pelo modelo neoliberal imperialista em nossos países exigimos justiça no caso do massacre na ocupação da Syngenta Seed, no Estado do Paraná, Brasil, onde as milícias da empresa assassinaram Valmir Mota de Oliveira e deixaram outras pessoas feridas. Exigimos que sejam condenados os assassinos e os mandantes.

ARGENTINA
Madres de Plaza de Mayo – Hebe de Bonafini e Mercedes de Meroto

AFGHANISTAN
RAWA ¬ Revolutionary Association Women of Afghanistan – Sahar Saba

ALGERIA
Association Defense et Promotion des Droits des Femmes – Akila Ouared

BOLIVIA
Mujeres Creando – Ana Rosario Adriàn Vargas

BOSNIA
Associazione donne di Srebrenica profughe a Tuzla – Harja Catic
Fondazione Cure – Jadranka Milicevic

BRASILE
Movimento Sem Terra – Neiva Vivian

COLOMBIA
Mujeres de la Ruta Pacifica – Aura Celmy Castro

GUATEMALA
Associazione Studio e Promozione Sicurezza in Democrazia – Iduvina Hernandez

IRAQ
Association of Victims of American occupation – Faiza Alaraji

ISRAELE
Women in Black – Ruth El-Raz

MAROCCO
Associazione difesa diritti delle donne – Damia Benkhouya

MESSICO
Centro Derechos de las Mujeres – Ciudad Cuarez – Luz Esthela Castro Rodriguez

PALESTINA
Jerusalem Center for Women – Mariam Ikermawi

RWANDA
Nyamirambo Point d’Appui – Yolande Mukagasana

SAHRAWI
Unione Nazionale Donne Sahrawi – Fatma Mehdi

SERBIA
Donne In Nero di Belgrado – Josifovic Neuzeta

SOMALIA
IDA Movimento delle donne somale – Ayan Mohamed Matano
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DO SANGUE DE VALMIR RENASCERÃO SEMENTES DE VIDA

Em pleno início do século 21, os movimentos sociais e entidades do campo continuam sua luta pela conquista da terra, o agronegócio concentrador de terra e renda, por sua vez, aliado às multinacionais do setor agroindustrial, responde com a violência. A luta sem trégua e sem fronteiras que travam os pequenos por um pedaço de chão e contra as múltiplas formas de exploração de seu trabalho amplia-se por todo o canto e lugar. Clique aqui e leia na íntegra a nota lançada hoje pelo Fórum

Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo

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Caros (as) companheiros (as) do MST e da Via Campesina,

Hoje de manhã tomamos conhecimento do ataque covarde de milícias armadas ao acampamento da Via Campesina no campo experimental da Sygenta em Santa Tereza do Oeste, no Paraná, assassinando o companheiro Valmir Mota e ferindo outros cinco militantes.

Enquanto cooper-atores vindos da Suíça, pais de origem da transnacional com sede em Basiléia, repudiamos a utilização sistemática de meios ilegais e de métodos violentos contra camponeses que se organizam na luta pela terra e pela defesa do meio ambiente, fomentando não apenas uma agricultura familiar e ecológica mas um projeto popular para um novo Brasil.

No mesmo tempo, denunciamos a indiferença e a clara parcialidade de grande parte da imprensa suíça. Enquanto representantes de E-Changer enquanto organização articulada na sociedade civil suíça nos colocamos a inteira disposição no sentido de dar voz ao grito da Via Campesina. Neste sentido, solicitamos orientações quanto à possibilidade de um posicionamento conjunto no sentido de viabilizar uma investida de E-Changer na imprensa suíça.

Com nosso grande abraço fraterno.
Coordenação de E-CHANGER no Brasil
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A Mesa Coordenadora Nacional de Organizações Campesinas (MCNOC), integrante da Via Campesina do Paraguai, manifesta sua profunda solidariedade aos familiares do companheiro Valmir Mota de Oliveira, e aos feridos. Repudiamos e condenamos o assassinato do companheiro dirigente, igualmente exigimos as autoridades cabíveis, a intervenção e uma exemplar punição dos responsáveis para que seja encerrada a criminalização das lutas e dos movimentos sociais.

Hasta la victoria siempre!

MCNOC
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Caros amigos: nós somos reunidos na fábrica “Livre de Monopólios no conhecimento e na vida: para uma convergência dos movimentos”, na Catalina, Birri de Heredia, Costa Rica e nós terminamos de receber a informação sobre a tragédia no Acampamento Terra Livre. Estamos terrivelmente impactados pelo acontecido e queremos expressar nossa absoluta solidariedade das organizações abaixo signatárias, nosso pesar e solidariedade às famílias afetadas e reafirmar que estamos junto a vocês na construção de uma outra sociedade. Por Justiça urgente para os companheiros atacados! Fraternalmente.

Carlos A. Vicente, GRAIN, Argentina;
Camila Montecinos, GRAIN Chile;
Eva Carazo Vargas, Movimiento de Agricultura Orgánica Costarricense MAOCO, Costa Rica;
Edith Campos Cesta-Amigos de la Tierra El Salvador;
Rosa Diaz Quesada Costa Rica;
Carolina Flores Hine – Fundación Acceso, Costa Rica;
Ana Valadez-COMPITCH;
José Luis Argueta – CEICON;
Donald Chavez Velasquez – Red de Software Libre y Codigo Abierto de Nicaragua RSLCAN;
Renaul Escudero Vergara, Asistencia Legal Alternativa de Panamá, ALAP;
Red Ciudadana Frente a los Transgenicos en El Salvador;
José Oviedo, Unión Nacional de Productores Costarricenses UNAG, Costa Rica
Silvia Rodriguez Cervantes, Red de Coordinacion en Biodiversidad;
Jaime Enrique García González, Red de Coordinación en Biodiversidad, Costa Rica;
Isaac Rojas Ramírez, Coeco-Amigos de la Tierra, Costa Rica Markus Erb, SIMAS, Nicarágua;
Esteban Monge Flores, Federación Costarricense para la Conservación, Costa Rica;
Nancy Hidalgo Dittel, Instituto Tecnológico de Costa Rica Martha Olivera, SIMAS, Nicarágua;
Mario Rodriguez CIID Guatemala Thomas Pearson, Iniciativa Politica de Binghamton, Universidad Estatal de Nueva York;
Carlos Aguilar, GT de Agricultura y Comercio (Alianza Social Continental);
Ada Ruth González Centro de Invetigacion sobre Inversion y Comercio CEICOM, El Salvador;
Andrés Barreda, CASIFOP, México.

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“Reclamo Justiça contra a Syngenta Seeds e os 40 pistoleiros armados a serviço da Syngenta que atacaram o acampamento de Santa Tereza do Oeste no dia 21 de outubro de 2007 às 13h30 e mataram a Valmir Mota e feriram à Gentil Couto Viera, Jonas Gomes de Queiroz, Domingos Barretos, Izabel Nascimento de Souza e Hudson Cardin.”

Érika Campelo
França – e-mail:[email protected]
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“ Estamos solidários com os camponeses do acampamento de Santa Tereza do Oeste (PR) e suas lutas contra o plantio e o cultivo ilegal de soja e milho transgênicos efetuados pela Syngenta Seeds. Reclamamos justiça contra a Syngenta Seeds e os 40 pistoleiros armados a serviço da empresa, que atacaram o acampamento de Santa Tereza do Oeste no dia 21 de outubro de 2007 às 13h30, matando Valmir Mota e ferindo Gentil Couto Viera, Jonas Gomes de Queiroz, Domingos Barretos, Izabel Nascimento de Souza e Hudson Cardin.

Também queremos que acabe a violência feita no Brasil e no Paraná contra agricultores desarmados e pacíficos que lutam apenas para a defesa da agricultura familiar e a Reforma Agrária. Queremos que o governo federal atue junto ao poder judiciário e policias do Paraná com o objetivo de punir os criminais e a Syngenta. ”

Grandes abraços e apoio aos companheiros e a companheiras e suas famílias

Comitê Amigos do MST – Lyon, França
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Companheiros e companheiras dirigentes e militantes do MST do Paraná,

Ontem, 21/10, ficamos sabendo do assassinato do nosso companheiro Keno. Queremos enviar a mensagem a toda nossa militância do MST do Paraná, nosso carinho, nossa solidariedade e o nosso repúdio contra a ação criminosa da empresa SYGENTA que representa os interesses das multinacionais e da classe dominante brasileira. Durante essa semana faremos atividades e lembraremos o nosso companheiro como sinal de respeito a todos os lutadores que já deram sua vida pela causa da classe trabalhadora e da reforma agrária, em especial o companheiro Keno.

Aos companheiros e companheiras que se encontram feridos, o nosso desejo e confiança de que se recupere imediatamente, com saúde e firmeza na luta. Aos familiares de Keno nossa mais alta solidariedade e pesar.

Um forte abraços a todos,

Direção Estadual do MST/SE
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Prezados companheiros e companheiras do MST e Via Campesina,

Estamos conmocionados, como todas las personas sensibles en el planeta, por el ataque brutal y descarado de la milicia de Syngenta contra los compañeros en Paraná, que defendían la vida de todos.

Estamos difundiendo la noticia de esta barbarie y escribiremos más sobre esto, para que este crimen no quede impune y se conozca por todo el mundo como actuan los defensores de los transgénicos.

Ahora les queremos hacer llegar toda nuestra solidaridad y colocarnos a disposición para lo que haga falta.

Un abrazo fuerte de todo el equipo de ETC
Silvia Ribeiro / Pat Mooney
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Prezados Companheiros e Companheiras,

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF) solidariza-se com os companheiros do MST e da Via Campesina, refutando o ato de insanidade e violência cometido pela Milícia Armada da Syngenta, que redundou na morte de Valmir Mota de Oliveira – o “Keno” e de um capataz, e o ferimento de tantos outros trabalhadores, no campo de experimentos transgênicos da Syngenta, em Santa Tereza do Oeste (PR).

O SINPAF entende que a morosidade pela Reforma Agrária no campo brasileiro e a falta de ações concretas do Governo Federal quanto aos problemas sociais e ambientais que afetam os trabalhadores rurais no Brasil, esteja na origem dessa violência.

Abraços cordiais,

Idésio Luis Franke
Diretor Nacional de C&T do SINPAF e membro do FNRA
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