Esclarecimentos sobre a ocupação do Incra em MG

Leia nota do MST de Minas Gerais, que desmente as acusações de dano ao patrimônio, veiculadas ontem por emissores de televisão, na ocasião da ocupação da sede do Incra, de Belo Horizonte, ocorrida entre os dias 28 e 30 de abril. Nota à imprensa e à sociedade O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Minas Gerais vem a público esclarecer que durante o período (28 a 30 de abril) de ocupação na sede do INCRA em Belo Horizonte, não houve nenhum dano ao patrimônio público como acusa o superintendente e a diretoria regional do Órgão.

Leia nota do MST de Minas Gerais, que desmente as acusações de dano ao patrimônio, veiculadas ontem por emissores de televisão, na ocasião da ocupação da sede do Incra, de Belo Horizonte, ocorrida entre os dias 28 e 30 de abril.

Nota à imprensa e à sociedade

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Minas Gerais vem a público esclarecer que durante o período (28 a 30 de abril) de ocupação na sede do INCRA em Belo Horizonte, não houve nenhum dano ao patrimônio público como acusa o superintendente e a diretoria regional do Órgão.

A ocupação ocorreu visto que em Minas Gerais o processo da reforma agrária está parado, então pretendíamos com esta mobilização, legítima, chamar a atenção da sociedade e negociar nossa pauta.

Fomos vitoriosos na nossa mobilização. Primeiro porque tivemos o representante do INCRA nacional para negociar conosco, coisa que a diretoria local era contra, segundo porque nossas reivindicações foram atendidas pelo vice-presidente do INCRA Sr. Roberto Kiel e pelo delegado
do MDA Sr. Rogério Correa.

A partir desta análise em assembléia que aconteceu por volta das 17h com todas as famílias que participaram da mobilização, decidimos desocupar a sede do INCRA.

Antes de sairmos do prédio foi chamado o coordenador de serviços gerais do INCRA o Sr. Neves e o Sr. Arnaldo (vice-coordenador da FASSINCRA) onde foi realizada uma vistoria com representantes do MST, ressaltando ainda, que durante o período de ocupação toda a imprensa teve acesso ao prédio, podendo constatar que são inverdades as acusações feitas.

Constatou-se então que nada estava fora do lugar, pois as salas estavam todas trancadas e as famílias permaneceram somente nos dois primeiros andares do prédio.

Sabemos da intenção do atual superintendente de desviar o foco da questão agrária no estado bem como do objetivo da luta das famílias que ocuparam o INCRA.

Durante o período de ocupação recebemos visitas de simpatizantes e personalidades, que puderam constatar que não houve nenhum dano ao patrimônio e também que nenhum dos participantes da ocupação estavam alcoolizados.

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – Minas Gerais

Belo horizonte, 02 de maio de 2008.