“Estamos solidários ao presidente Evo”

Uma comissão formada por representantes do MST fez um ato em solidariedade ao presidente Evo em audiência com o cônsul da Bolívia, Jaime Valdívia, na tarde de ontem, em São Paulo. Foi entregue também uma carta de solidariedade, que será enviada pelo consulado ao presidente.

“Estamos preocupados com o processo conduzido por 80 famílias, tendo atrás empresas transnacionais, para prejudicar o governo de Evo Morales”, afirmou Valdívia. Segundo ele, a Bunge é uma das empresas envolvidas na campanha contra o governo Evo, quje controla terras no país.

“O governo de Evo vem da tradição de lutas dos indígenas e camponeses. Temos certeza que os Estados Unidos estão por trás dessa campanha contra o presidente da Bolívia”, afirmou o integrante da coordenação nacional do MST, João Paulo Rodrigues. “Podem contar com as mais de um milhão de pessoas que fazem parte do MST, que estão solidárias com o presidente Evo”.

No domingo, foi realizado referendo sobre a autonomia de Santa Cruz, que foi considerado um fracasso pelo presidente Evo Morales. A abstenção ficou em torno de 40%, e 15% dos votantes de se colocaram contra a autonomia.

Além disso, o referendo não conseguiu legitimidade de órgãos internacionais, que rechaçaram a tentativa da oligarquia de Santa Cruz para desgastar o governo da Bolívia. “Nos sentimos confortados com a posição de organismos internacionais de que o referendo é ilegal”, disse o cônsul.

Segundo o cônsul, a oligarquia boliviana quer “criar confrontos para que tenha sague e jogar a culpa sobre o Evo”.