Sem Terrinha realizam encontros e exigem melhores condições de ensino

Centenas de crianças de acampamentos e assentamentos do MST participam da Semana do Sem Terrinha, que teve início nesta sexta-feira (10/10) e vai até quarta-feira (15/10), em várias regiões do Paraná.

Os Sem Terrinha lutam por Escolas, Terra e Dignidade. Pelo Direito à educação no campo, e a possibilidade de estudar em escolas nas comunidades onde vivem, com ensino voltado para a realidade das famílias camponesas.

As crianças cobram dos governos municipais e estadual a construção, ampliação e reforma de escolas nos assentamentos e acampamentos. Hoje o Paraná conta com escolas 100 escolas em áreas de assentamentos e 11 Escolas Itinerantes nos acampamentos, todas regulamentadas pela Secretaria Estadual de Educação.

Os Sem Terrinhas participam de marchas para a entrega de reivindicações a órgãos públicos vinculados à educação, trocas de experiências e oficinas de música, teatro, desenho, pintura, dança, artesanato, etc. As atividades acontecem nos municípios da Lapa, Antonina,Cantagalo, Cascavel, Bituruna, Planaltina do Paraná, Ortigueira e Jardim Alegre.

Sem Terrinha se mobilizam por Terra e Educação no Rio

Cerca de 300 Sem Terrinhas, de todo o estado do Rio de Janeiro realizaram durante o fim de semana, de 10 a 12/10, seu XI Encontro. O objetivo do encontro foi o desenvolvimento de atividades pedagógicas, confraternização e mobilização por terra e melhores condições na educação no campo.

O XI Encontro aconteceu no Iserj (Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro), no bairro da Tijuca. Entre os dias 10 e 12 de outubro as crianças participaram de oficinas, passeios e atividades culturais e pedagógicas.

“Este momento é muito importante para que nossos Sem Terrinhas possam se encontrar e se perceber como parte da luta de suas famílias. É importante que possamos trazer presente os elementos relacionados à terra e à agricultura, a cultura e a educação no campo e para o campo, pois nossas crianças pouco tem acesso a uma educação de qualidade que reflita a realidade do meio rural”, explicou Elizângela, educadora do setor de educação do MST no Rio, durante as atividades.