Polícia prende petroleiros em manifestação no Rio de Janeiro

No início da tarde desta quinta-feira (18/12), manifestantes sofreram forte violência da Polícia Militar, durante um ato que ocorria em frente a Agência Nacional do Petróleo. O trabalhador Eduardo Henrique, do sindicato dos petroleiros, que está gravemente ferido no hospital. Quatro outros petroleiros foram presos e encontram-se no 5ª. DP, na Avenida Gomes Freire, no Centro do Rio de Janeiro.

A manifestação ocorria pacificamente quando cerca de 50 policiais militares começaram a agredir fortemente os manifestantes. O ato fazia parte da jornada Nacional de Lutas contra a 10ª. Rodada de Licitações do Petróleo e Gás.

Termina ocupação da Petrobras no Rio de Janeiro

Da Agência Petroleira de Notícias

Cantando o Hino Nacional, mais de 500 pessoas que participavam da ocupação do Edifício sede da Petrobras deixaram o prédio por volta das 20 horas desta quarta-feira (17/12), depois que a direção da empresa conseguiu uma liminar na Justiça, ordenando a retirada dos manifestantes.

A ordem de despejo assim como a atitude do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, que se negou a receber uma carta de reivindicações das mãos de comissão representativa do movimento, deixam muito claro de que lado estão os que hoje administram a empresa, que já foi símbolo de resistência e luta, na defesa dos interesses nacionais.

Segundo os organizadores, a ocupação da sede da Petrobras se justificou na medida em que uma das reivindicações do Fórum contra a Privatização da Petróleo e Gás é por uma Petrobrás 100% estatal.

Apesar da ocupação terminar sem a garantia da suspensão da 10ª Rodada de Licitação do Petróleo, prevista para os dias 18 e 19/12, seus organizadores consideram o movimento vitorioso. Os atos para barrar o leilão e exigir uma nova lei do petróleo, além da re-estatização da Petrobrás, reuniram movimentos sociais do campo e da cidade, centenas de trabalhadores, estudantes, além de partidos políticos.

O movimento de resistência contra a privatização do petróleo e gás está conseguindo alertar a sociedade para o crime de lesa-pátria que é a entrega das riquezas do sub-solo brasileiro à iniciativa privada e, sobretudo, aos oligopólios internacionais.

Mas a luta contra a realização da 10ª Rodada de Licitação do Petróleo continua. Nesta quinta-feira (18/12), haverá um novo ato público, com concentração a partir das 9h, na Candelária, no centro do Rio de Janeiro, em frente à sede da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Ainda estão chegando ônibus de outros estados para as mobilizações. Os organizadores prometem barrar o leilão.