Sem Terra do Pará realizam Marcha em Defesa da Reforma Agrária e Contra a Crise

Nesta terça-feira (4/8), mais de 500 trabalhadores do MST de todo Estado do Pará iniciam uma Marcha Estadual em Defesa da Reforma Agrária e Contra a Crise. A marcha conta com camponeses e camponesas vindos de todos os acampamentos e assentamentos do MST no Pará. Eles farão um percurso de aproximadamente 200 km, do município de Irituia até a capital Belém, caminhando pela rodovia Belém – Brasília .

Nesta terça-feira (4/8), mais de 500 trabalhadores do MST de todo Estado do Pará iniciam uma Marcha Estadual em Defesa da Reforma Agrária e Contra a Crise. A marcha conta com camponeses e camponesas vindos de todos os acampamentos e assentamentos do MST no Pará. Eles farão um percurso de aproximadamente 200 km, do município de Irituia até a capital Belém, caminhando pela rodovia Belém – Brasília .

A marcha faz parte da Jornada Nacional Unificada de Lutas dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade contra a crise e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção e ampliação de direitos, pela redução das taxas de juros, na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela Reforma Agrária e urbana e em defesa dos investimentos em políticas sociais que ocorrem até o dia 14 de agosto quando são esperadas diversas mobilizações em todo país.

Além disso, o MST do Pará tem como objetivo celebrar os 25 anos do Movimento e preparar o aniversário de 20 anos no Estado, denunciando o modelo de desenvolvimento imposto na Amazônia, retomando a pauta de negociação com o governo do Estado, além denunciar a Criminalização dos Movimentos Sociais.

A seguir, leia a carta elaborada pela direção do MST no Pará sobre a marcha que acontece durante os próximos dias:

Marcha estadual do Pará

Como todos sabem, os trabalhadores, em especial os do campo, passam por um momento difícil, de não realização da Reforma Agrária, da aplicação das políticas do agronegócio, concentração de terra, violência, monocultura e trabalhado escravo, e um processo de criminalização dos Movimentos Sociais pela Justiça e pela mídia dominante o que tem agudizado os conflitos sociais.

No Pará, os enfrentamentos contra o latifúndio, que não cumpre nenhuma função civilizatória e o projeto do capital, transvertidos de desenvolvimento, de progresso, através de mega investimentos, tem provocados uma verdadeira erosão na biodiversidade, de uso monopolizado dos recursos naturais e concentração da renda e da riqueza, geram barbárie social no campo e na cidade, e uma única alternativa, organização, luta e resistência!

Por isso, no mês de agosto de 01 a 15, estaremos realizando a Marcha Estadual em Defesa da Reforma Agrária e Contra a Crise, com a participação de 500 marchantes, de todos os acampamentos e assentamentos do MST/Pará São aproximadamente 200 km de Marcha da Cidade de Irituia a Belém pela Rodovia Belém-Brasilia, em cada cidade realizaremos debates, atos públicos e atividades de agitação e propaganda.

“Fica decretado que agora vale a verdade, agora vale a vida e de mãos dadas marcharemos pela vida verdadeira!” (Thiago de Mello)