Terras brasileiras são negociadas em casa de leilões inglesa

A casa de leilões Sotheby's, com sede principal na Inglaterra, tem bastante experiência em negociar quadros caros de paisagens, mas agora o seu braço imobiliário começou a comercializar terras brasileiras à medida que o dinheiro (local e estrangeiro) flui para o setor agrícola. A Sotheby's International Realty abriu em fevereiro um escritório em Mato Grosso do Sul e já vendeu R$ 40 milhões em propriedades a fundos de investimentos, empresas e produtores. O aumento do preço da terra no Brasil é um dos atrativos para o negócio. E como sempre, o grande beneficiado é o agronegócio.

A casa de leilões Sotheby’s, com sede principal na Inglaterra, tem bastante experiência em negociar quadros caros de paisagens, mas agora o seu braço imobiliário começou a comercializar terras brasileiras à medida que o dinheiro (local e estrangeiro) flui para o setor agrícola.

A Sotheby’s International Realty abriu em fevereiro um escritório em Mato Grosso do Sul e já vendeu R$ 40 milhões em propriedades a fundos de investimentos, empresas e produtores. O aumento do preço da terra no Brasil é um dos atrativos para o negócio. E como sempre, o grande beneficiado é o agronegócio.

As elevações do preço da terra, são resultantes do aumento dos preços internacionais das commodities agrícolas, mais crédito rural para as atividades de custeio, investimento e comercialização agropecuária. Em áreas voltadas para o cultivo de grãos, cana, café e pastagens o preço da terra sofre elevação ainda maior.

Com isso, fundos de investimento, principalmente estrangeiros, voltam-se agora para o mercado de terra. As regiões preferidas estão em Mato Grosso, no oeste baiano e no chamado “Mapito” – Maranhão, Piauí e Tocantins.

O cenário casa com o aumento da concentração da propriedade e da produção, já que quanto mais caras as terras, mais restrito o acesso a ela e, assim, maior a vantagem dos grandes proprietários e maior o número de pobres no campo.

Soemnte em 2008, o aumento dos preços das terras foi de 12,5%. Segundo o levantamento da Agra FNP, no bimestre setembro-outubro o preço das terras na média foi de R$ 4.341/hectare. Nesse ano, a região Centro-Oeste foi a que apresentou a maior alta.