MST faz duas ocupações em Santa Catarina

Da Agência Chasque O MST realizou duas ocupações no estado de Santa Catarina neste último final de semana. Na madrugada desta segunda-feira (31/8) em Taió, na região do alto vale do Itajaí, cerca de 160 pessoas ocuparam, pela terceira vez, a Fazenda Mato Queimado. Em fevereiro de 2008, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) emitiu decreto de desapropriação de 930 hectares. No entanto, o proprietário de uma fazenda vizinha impede o acesso das famílias ao assentamento por estradas que, segundo ele, são de sua propriedade.

Da Agência Chasque

O MST realizou duas ocupações no estado de Santa Catarina neste último final de semana. Na madrugada desta segunda-feira (31/8) em Taió, na região do alto vale do Itajaí, cerca de 160 pessoas ocuparam, pela terceira vez, a Fazenda Mato Queimado. Em fevereiro de 2008, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) emitiu decreto de desapropriação de 930 hectares. No entanto, o proprietário de uma fazenda vizinha impede o acesso das famílias ao assentamento por estradas que, segundo ele, são de sua propriedade.

Genecí Andreolli, da coordenação do MST, conta que ocupação foi difícil, pois as entradas ainda permanecem bloqueadas pelo fazendeiro. Ela salienta que as famílias pedem agilidade na criação de novas estradas para o livre acesso ao assentamento.

“Nós abrimos uma picada aos fundos para conseguirmos entrar no assentamento. A situação está bastante complicada, pois todos os pertences das famílias estão á mais de dois quilômetros. Nós cobramos do Incra e dos órgãos responsáveis aqui do município a abertura de estradas para o livre acesso das famílias”, diz.

Genecí comenta que em ocupação anterior, em abril deste ano, este mesmo fazendeiro, além de contratar pistoleiros, depredou pontes, derrubou árvores impedindo a passagem e a entrada de mantimentos às famílias.

Outra ocupação aconteceu na madrugada de Domingo (30/8) no município de Água Doce na região Meio-Oeste. Aproximadamente 200 pessoas ocuparam uma área de 400 hectares na localidade de Vista Alegre. De acordo com Genecí, a ocupação foi pacífica e os agricultores iniciam o cultivo da terra.