90% dos latifúndios do Mato Grosso são irregulares

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Glauber Silveira da Silva revelou que 90% dos produtores de Mato Grosso estarão irregulares e outros 50% poderão perder a propriedade a partir de 11 de dezembro deste ano, quando as sanções aos que não executam a legislação ambiental serão cumpridas. Esse é o prazo limite para os agricultores averbarem a Reserva Legal de suas propriedades.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Glauber Silveira da Silva revelou que 90% dos produtores de Mato Grosso estarão irregulares e outros 50% poderão perder a propriedade a partir de 11 de dezembro deste ano, quando as sanções aos que não executam a legislação ambiental serão cumpridas. Esse é o prazo limite para os agricultores averbarem a Reserva Legal de suas propriedades.

Agindo de forma preventiva, entidades ruralistas entregaram nesta terça-feira (8/9) à Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA), um documento listando as principais reivindicações dos fazendeiros no que se refere à legislação ambiental. Na proposta, pedem tratamento igualitário com relação à reserva legal, consolidação das áreas de produção, entre outros.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, cobrou agilidade nos procedimentos de regularização ambiental das propriedades, já que o produtor leva muito tempo para conseguir a documentação e assim fica regular perante a lei. Já o presidente da Aprosoja, afirma que as medidas sugeridas pelo segmento têm de ser resolvidas a curto prazo, de forma descentralizada (dando autonomia aos Estados e municípios) para que a agricultura não seja travada.

O presidente do Sindicato Rural de Sinop – cidade brasileira que concentra uma das miores produções de soja para exportação -, Antônio Galvan, diz que toda a situação ambiental enfrentada pelos agricultores mato-grossenses é decorrente de ações do próprio governo. Segundo ele, no passado os produtores foram estimulados a abrir áreas e a produzir, que a legislação ambiental foi mudando e quem estava regular passou a não estar conforme com a lei.

As informações são do Amazônia.org