Educadores visitam experiências comunitárias no RS

“Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, desenvolvendo pequenas ações podem mudar a face do mundo”. Com esta frase um grupo de 10 educadores populares de diferentes estados do Brasil encerrou a visita, com a qual trocou experiências, na Associação Comunitária Mãos Dadas, no Bairro do Rio Branco em Canoas (RS), na manhã da última sexta-feira (21/1).

“Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, desenvolvendo pequenas ações podem mudar a face do mundo”. Com esta frase um grupo de 10 educadores populares de diferentes estados do Brasil encerrou a visita, com a qual trocou experiências, na Associação Comunitária Mãos Dadas, no Bairro do Rio Branco em Canoas (RS), na manhã da última sexta-feira (21/1).

Este mesmo movimento foi feito por um grupo de mais de 100 educadores(as) populares que está participando da 1ª Ciranda do Programa Nacional de Formação, cujo tema é: “metodologia da educação popular”, atividade que está sendo realizada no Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas-RS em outras organizações comunitárias em bairros de Canoas.

Foram visitadas as seguintes experiências: Associação Comunitária Beneficiente – Mãos Dadas e Grupo Uni Axés, situadas no Bairro Fátima; Associação de Moradores da Vila Getúlio Vargas, no Bairro Matias Velho; Quilombo Chácara das Rosas, no Centro; Associação de Recicladoras Amigas Solidária, no Bairro Guajuviras; e o Movimento dos Trabalhadores Desempregados, no Bairro Matias Velho.

Estas visitas fazem parte do aprendizado do método Freireano e também será um momento para que os educadores da Rede de Educação Cidadã (Recid), que acompanham processos de entidades, movimentos sociais e ONGs em todos os estados brasileiros, troquem informações e aprendizados com os educadores das experiências locais.

O exercício de realizar esta Ciranda junto ao FSM, segundo Selvino Heck, assessor especial da Presidência da República, é para nos provocar a pensar qual o papel da Rede de Educação Cidadã, como instrumento a serviço das causas populares, neste momento da história e sobre quais exigências e desafios são colocados para aqueles(as) que se colocam a serviço de um processo de libertação popular.

Antônio Gouvêa, professor da Universidade Federal de São Carlos e da PUC de São Paulo, Maria Guadalupe, professora da rede pública de educação de Porto Alegre-RS e Conceição Paludo, educadora popular e professora da Universidade Federal de Pelotas/RS, vão se revezar na tarefa de fazer a assessoria à Ciranda.

Outras duas Cirandas estão previstas no Programa Nacional de Formação, com os temas: Projeto de Sociedade e Modelo de Desenvolvimento e comunicação, entre outros.