Movimentos sociais fazem avaliação da COP-15 no FSM

Da RadioagênciaNP Conferência de Copenhague (COP-15) que discutiu as mudanças climáticas foi tema de um debate na tarde desta quarta-feira (27/1), no Fórum Social Mundial (FSM), na cidade de Porto Alegre (RS). Na Conferência que ocorreu em 2009, na cidade de Copenhague, na Dinamarca, os participantes não chegaram a um acordo para a diminuição de emissões de gases poluentes ao planeta. Na plenária em Porto Alegre, diversas entidades e ONG’s afirmaram a fragilidade do encontro do clima em resolver o problema das emissões de CO2.

Da RadioagênciaNP

Conferência de Copenhague (COP-15) que discutiu as mudanças climáticas foi tema de um debate na tarde desta quarta-feira (27/1), no Fórum Social Mundial (FSM), na cidade de Porto Alegre (RS). Na Conferência que ocorreu em 2009, na cidade de Copenhague, na Dinamarca, os participantes não chegaram a um acordo para a diminuição de emissões de gases poluentes ao planeta.

Na plenária em Porto Alegre, diversas entidades e ONG’s afirmaram a fragilidade do encontro do clima em resolver o problema das emissões de CO2.

Para a integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem (MST), Dayana Mezzonato, e que participou do encontro em Copenhague, a COP-15 não representou avanços para a implementação de alternativas para a classe trabalhadora.

“Foi um fracasso. Não se discutiu as causas dos problemas. Não houve proposta onde houvesse perspectiva de mudança de modelo ou até mesmo a redução dos poluentes. Por outro lado não poderíamos esperar que a solução viesse das pessoas que estão causando os problemas. Ficou evidente que a questão do clima não está na agenda daqueles que governam o mundo.”

O próximo encontro que vai discutir o clima será realizado no México e já gera discussões. Para a integrante do MST, com a fragilidade da Organização das Nações Unidas (ONU) em tratar deste tema, há uma grande chance de a COP 16 se tornar outro fracasso. Conforme Dayana, os movimentos sociais terão uma participação importante para tentar mudar a lógica de produção capitalista, que é a verdadeira responsável pelas mazelas no campo social e também no político-econômico.