MST participa de encontro de direitos humanos na Irlanda

O MST participa, ao lado de mais de 100 defensores de direitos humanos de 90 países, da Quinta Plataforma em Dublin para os Defensores de Direitos Humanos , que acontece em Dublin (Irlanda) entre os dias 10 e 12 de fevereiro. Os defensores são acompanhados por dirigentes da Comunidade Européia, das Nações Unidas, e de organizações intergovernamentais. O objetivo é debater os riscos atuais que esses defensores encaram ao elaborar novas estratégias para minimizar riscos.

O MST participa, ao lado de mais de 100 defensores de direitos humanos de 90 países, da Quinta Plataforma em Dublin para os Defensores de Direitos Humanos , que acontece em Dublin (Irlanda) entre os dias 10 e 12 de fevereiro.

Os defensores são acompanhados por dirigentes da Comunidade Européia, das Nações Unidas, e de organizações intergovernamentais. O objetivo é debater os riscos atuais que esses defensores encaram ao elaborar novas estratégias para minimizar riscos.

O discurso de abertura foi proferido pela Relatora Especial das Nações Unidas sobre a Situação dos Defensores dos Direitos Humanos, Navanethern Pillay. Outra fala relevante foi do ministro das relações exteriores da Irlanda, Micheal Martin: ”Sem os defensores de direitos humanos, as vozes dos grupos sociais mais vulneráveis e marginalizados nunca seriam ouvidas”.

“Defensores dos direitos humanos são pessoas que fazem sacrifícios extraordinários, frequentemente colocando suas próprias vidas em risco. Eles são as pessoas que mudam a sociedade”, afirmou Mary Lawlor, diretora da Front Line – Fundação Internacional para a Proteção dos Defensores dos Direitos Humanos, entidade que organiza o evento.

Os defensores viajaram de todas as partes do mundo para denunciar as violações de direitos humanos de países como Afeganistão, Zimbábue, Irã, Birmânia, Colômbia e Haiti. Esses defensores são frequentemente perseguidos pelo seu trabalho de combate ao tráfico de mulheres e criancas, exploração
do trabalho escravo, discriminação de minorias étnicas e marginalização de comunidades nativas.

“Viemos a esta atividade para denunciar a onda de criminalização da Reforma Agrária e da pobreza no Brasil, e reafirmar que todos os Sem Terra, ao lutarem por Reforma Agrária e justica social, são defensores de direitos humanos e da solidariedade internacional”, conta a militante Ana Hanauer, que participa da atividade representando o MST.