Em São Paulo, jornada contabiliza nove ocupações

Cerca de 300 pessoas ocuparam, na manhã de quarta-feira (14/4), uma área em Pereira Barreto, na região de Andradina, para denunciar a falta de preservação na região. "A área deveria ser de preservação, mas está desmatada e abanadonada", denuncia Irineu de Oliveira, do MST-SP. A área é de responsabilidade da Cia Energética de São Paulo (Cesp), por fazer o canal entre os rios Tietê e São José dos Dourados. "Se a Cesp e o governo de São Paulo fornecerem as mudas, o MST se compromete a reflorestar essa área", garante Irineu.

Cerca de 300 pessoas ocuparam, na manhã de quarta-feira (14/4), uma área em Pereira Barreto, na região de Andradina, para denunciar a falta de preservação na região.

“A área deveria ser de preservação, mas está desmatada e abanadonada”, denuncia Irineu de Oliveira, do MST-SP. A área é de responsabilidade da Cia Energética de São Paulo (Cesp), por fazer o canal entre os rios Tietê e São José dos Dourados. “Se a Cesp e o governo de São Paulo fornecerem as mudas, o MST se compromete a reflorestar essa área”, garante Irineu.

Um juiz da região ameaça executar a reintegração de posse imediata.

Quatro ocupações

Sem Terra do estado de São Paulo promoveram quatro ocupações na terça-feira (13/4). Na região de Ribeirão Preto, cerca de 150 famílias ocuparam pela manhã o Incra do município de Araraquara, para reivindicar a infra-estrutura, habitação e crédito para os assentamentos.

Ao mesmo tempo, foi ocupado também o Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), para pressionar a destinação de terras públicas para a Reforma Agrária – em especial, a Fazenda Martinópolis, nos municípios de Serra Azul e Serrana, que está indo a leilão.

Na Região de Iaras, o Incra foi ocupado por cerca de 100 famílias assentadas, exigindo a destinação de terras públicas para a Reforma Agrária, inclusive a área grilada utilizada atualmente pela Cutrale, a desapropriação de terras improdutivas no município de Agudos e a infra-estrutura para os assentamentos precarizados. Uma das pautas de reivindicação é o assentamento das famílias acampadas na área da Agrocentro.

Também na região de Iaras, houve a ocupação da Fazenda Noiva da Colina, no município de Borebi, com 150 famílias, que permanecem no local.

Outras ações no estado

Na manhã desta terça-feira (13/4), cerca de 100 trabalhadores rurais acampados e assentados ocuparam a sede regional do Itesp, em Itapeva . Cerca de 150 famílias ocuparam a Fazenda Monte D’Este, na região da Grande Campinas. Cerca de 100 famílias ocuparam a fazenda Guaçaí, em Taubaté, na região do Vale do Paraíba .

Na segunda (12/4), assentados da região de Tremembé ocuparam a Secretaria de Educação do município, para reivindicar a reabertura das escolas do Bairro Canegae e a melhoria do transporte escolar.
Na região de Promissão, famílias do Assentamento Laudenor de Souza ocuparam o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Bauru.

Confira vídeo sobre a ocupação da Monte D’Este .