Projeto de biblioteca em assentamento de Ribeirão Preto ganha prêmio

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Por Régis Martins Do Jornal A Cidade Imagine um projeto no qual os livros, ao invés de ficarem mofando em prateleiras de uma biblioteca que pouca gente frequenta, circulam numa grande área rural dentro de caixotes de frutas e legumes. Esse projeto - que existe desde 2005 no assentamento Mário Lago, onde vivem cerca de quatrocentas famílias do Movimento Sem Terra (MST) - ganhou um documentário e um prêmio do Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo como o melhor trabalho acadêmico de 2010.

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Por Régis Martins
Do Jornal A Cidade

Imagine um projeto no qual os livros, ao invés de ficarem mofando em prateleiras de uma biblioteca que pouca gente frequenta, circulam numa grande área rural dentro de caixotes de frutas e legumes.

Esse projeto – que existe desde 2005 no assentamento Mário Lago, onde vivem cerca de quatrocentas famílias do Movimento Sem Terra (MST) – ganhou um documentário e um prêmio do Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo como o melhor trabalho acadêmico de 2010.

“Leitura de Barraco: efeitos de leitura em uma biblioteca itinerante” garantiu a Adelino Alves, aluno formado pelo curso de Ciências da Informação e Documentação da USP, o “9º Prêmio Laura Russo”. O trabalho teve orientação da professora Lucília Maria Souza Romão, criadora do “Leitura de Barraco”.

“O prêmio deu uma repercussão muito grande para o nosso trabalho que também foi registrado num documentário que participou de vários festivais”, afirma Lucília, professora de Linguística da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto.

O documentário de 20 minutos foi dirigido pelo professor e cineasta Cid Machado.

Foto: Divulgação