Feraesp cobra política contra desemprego no campo

Da Agência Brasil O presidente da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Élio Neves, disse na quarta-feira (12) que falta no país uma política mais abrangente para compensar a eliminação de vagas que vem ocorrendo no setor sucroalcooleiro como consequência de mudanças estruturais e de manejo - entre elas a mecanização da colheita - e também por causa de restrições ambientais.

Da Agência Brasil

O presidente da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Élio Neves, disse na quarta-feira (12) que falta no país uma política mais abrangente para compensar a eliminação de vagas que vem ocorrendo no setor sucroalcooleiro como consequência de mudanças estruturais e de manejo – entre elas a mecanização da colheita – e também por causa de restrições ambientais.

Segundo ele, nos últimos cinco anos, foram suprimidos 120 mil postos na colheita da cana-de-açúcar. As perdas, de acordo com Neves, são resultado do processo de mecanização adotado tanto para melhorar a produtividade com novas tecnologias como para adequar a atividade às restrições de queima da palha nas lavouras.

O presidente da Feraesp disse também que considera o Programa RenovAção insuficiente para reduzir o impacto do desemprego no setor.

Para ele, a medida tem o benefício de permitir um melhor aperfeiçoamento profissional, mas é insuficiente. “Não chega a 10% do desemprego estrutural [do setor]”, observou. Para Neves, o programa é como “tapar o sol com a peneira”.

O RenovAção é coordenado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e pela Feraesp.