Plenário da Câmara recebe o nome de Adão Pretto

Da Página do MST O plenário 9 da Câmara dos Deputados, onde funciona a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, receberá um novo nome hoje, às 18h. Em homenagem a todos os que lutam por justiça social, o plenário será inaugurado com o nome de Adão Pretto, uma homenagem ao parlamentar camponês que pautou durante toda sua vida pública a Reforma Agrária dentro do Congresso Nacional. Proposta pelos deputados Beto Faro (PT-PA) e Eduardo Amorim (PSC-SE), a nomeação do plenário fará parte de homenagens que serão feitas a Adão Pretto neste mês pelas comissões às quais se dedicou.


Da Página do MST

O plenário 9 da Câmara dos Deputados, onde funciona a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, receberá um novo nome hoje, às 18h.

Em homenagem a todos os que lutam por justiça social, o plenário será inaugurado com o nome de Adão Pretto, uma homenagem ao parlamentar camponês que pautou durante toda sua vida pública a Reforma Agrária dentro do Congresso Nacional.

Proposta pelos deputados Beto Faro (PT-PA) e Eduardo Amorim (PSC-SE), a nomeação do plenário fará parte de homenagens que serão feitas a Adão Pretto neste mês pelas comissões às quais se dedicou.

“Adão Pretto faz parte da nossa memória histórica. É um exemplo de coerência e de luta em favor dos pobres do campo. Nos sentimos orgulhosos por termos tido este companheiro nas trincheiras da Reforma Agrária. Ficamos felizes que um Sem Terra seja reconhecido neste Congresso por sua história de vida”, disse José Batista de Oliveira, integrante da coordenação nacional do MST.

Na atividade, a Via Campesina também fará sua homenagem a Adão Pretto.

Um lutador

Adão Pretto foi pequeno agricultor. Iniciou sua militância política nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e na Comissão Pastoral da Terra. Foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miraguaí e fundador da CUT Celeiro. Ajudou a fundar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul.

Em 1986, eleito deputado estadual constituinte pelo PT gaúcho, presidiu a CPI da Violência no Campo na Assembléia Legislativa, em 1987, e liderou a bancada estadual do PT. Em 1987, recebeu o Prêmio Springer AL/RS, como deputado destaque. Foi eleito deputado federal por cinco mandatos, sempre defendendo a Reforma Agrária e os direitos humanos.