Assembleia de Jovens da CLOC começa no Equador

Da Comunicação Congresso da CLOC Com uma mística que reuniu representantes de todas as regiões da América, teve início a III Assembleia de Jovens da CLOC, na Universidade Central de Quito, Equador. Após esse primeiro momento, foram chamados os coodenadores do dia para as atividades desse evento. Luis Andrango, presidente da Federação Nacional de Organizações Camponesas, Indígenas e Afrodescendentes do Equador, FENOCIN, saudou a todos e todas, em nome das organizações equatorianas.


Da Comunicação Congresso da CLOC

Com uma mística que reuniu representantes de todas as regiões da América, teve início a III Assembleia de Jovens da CLOC, na Universidade Central de Quito, Equador. Após esse primeiro momento, foram chamados os coodenadores do dia para as atividades desse evento.

Luis Andrango, presidente da Federação Nacional de Organizações Camponesas, Indígenas e Afrodescendentes do Equador, FENOCIN, saudou a todos e todas, em nome das organizações equatorianas.

Segundo ele, Quito, que siginifca em quichua a metade do mundo, o umbigo do mundo, recebe com grande alegria os jovens e demais companheiros e companheiras de toda a América. Ele frisou, ainda, a enorme alegria de serem os anfitriões desse evento, bem como da IV Assembleia de Mulheres e do V Congreso da CLOC.

Segundo Andrango, esse momento se difere dos Congressos anteriores da CLOC por ter conseguido aumentar a presença de jovens e de mulheres para suas Assembleias.

“Esse Congresso, para nossas organizações do Equador, se tornou um espaço para aprendermos a trabalhar coletivamente com os irmãos e irmãs de todos os países latinoamericanos. Esse é parte de um processo de formação política e ideológica de nossas organizações”, completou Andrango. Nesse momento, os representantes de todas as regiões da América presentes foram convidadas a se levantar para serem saudados por todos.

O presidente da FENOCIN lembrou de Dolores Cacuango, uma histórica lutadora desse país, que inspirou a criação do cartaz do V Congresso da CLOC. Ela dizia, “sigamos unidos como uma espiga de milho, em fileiras bem juntas, pois quando se abre a fileira, se tira algum grão, a espiga enfraquece e se acaba. Que as nossas lutas sejam sempre como espigas de milho, fortes e com todos os lutadores e lutadoras unidas”.

Participação da juventude lutadora

Yolanda Áreas,da organização ATC, da Nicarágua e da Via Campesina e CLOC Centro América, trouxe aos presentes um pouco da memória da CLOC e de seus grandes Congressos.

Ela deu início à sua fala lembrando que exatamente hoje, 8 de outubro, completam-se 43 anos da morte de um grande lutador latinoamericano. Che Guevara. Inspirados por sua luta contra o domínio capitalista norteamericano, e pela libertação dos povos da grande América, Yolanda frisou que temos que retomar esse dia com muita força, principalmente os jovens, pois Che inspirou a todos e todas na América Latina com sua luta.

O primeiro Congresso da CLOC, em Lima, Peru, segundo Yolanda, discutiu questões de articulação das organizações do continente. Os jovens que lá estavam, se reuniram em comissões para debater o seu papel no espaço da CLOC. Se debateu, também, temas sobre o que a América Latina estava vivendo naquele momento e as investidas do império sobre a região. Nesse debate, também, foi colocado pelas mulheres que era preciso reforçar o coletivo de juventude nas organizações do continente.

No segundo Congresso da CLOC, realizado em Brasília, no Brasil, se reforçou o que havia sido discutido no primeiro. Foi um grande momento de intercâmbio de saberes de jovens de toda a América Latina.

“Chegamos, então, ao terceiro Congresso, na cidade do México. Alí se desenvolveu a primeira Assembleia de Jovens da CLOC. Um documento foi elaborado nesse momento. Já na Guatemala, quando da realização da segunda Assembleia de Jovens da CLOC, em seu IV Congresso, conseguimos debater o tema da formação, e de como seria, efetivamente, a participação política dos jovens dentro da CLOC”, completou Yolanda.

Há, ainda, segundo Yolanda, muitos desafios para a juventude da CLOC, como uma maior participação das mulheres jovens, pois ainda em muitos países se tem maioria de homens participando diretamente das discussões nas organizações. “A participação dos jovens é de extrema importância para o processo de integração na América Latina”, finalizou Yolanda.