Mobilização de Sem Terrinha encerra jornada no Maranhão

Por Reynaldo Costa Da Página do MST Durante uma semana, jovens e crianças do MST do Maranhão realizaram a 1º Jornada da Infância e da Juventude, na cidade de Açailândia, na região Sudeste. As atividades foram encerradas nesta terça-feira (12/10), com uma manifestação que reuniu 400 jovens e crianças, que percorreram em marcha as principais ruas da cidade e realizaram um ato na praça principal. O Encontro Sem Terrinha abriu um debate com a infância e juventude sobre os projetos em desenvolvimento na região, as alternativas de permanência e geração de renda no campo.


Por Reynaldo Costa
Da Página do MST

Durante uma semana, jovens e crianças do MST do Maranhão realizaram a 1º Jornada da Infância e da Juventude, na cidade de Açailândia, na região Sudeste.

As atividades foram encerradas nesta terça-feira (12/10), com uma manifestação que reuniu 400 jovens e crianças, que percorreram em marcha as principais ruas da cidade e realizaram um ato na praça principal.

O Encontro Sem Terrinha abriu um debate com a infância e juventude sobre os projetos em desenvolvimento na região, as alternativas de permanência e geração de renda no campo.

Além disso, o encontro discutiu também, a partir das dificuldades no cotidiano das crianças, a necessidade de políticas públicas para garantir a universalização da educação e lazer, que são direitos básicos ainda negados ao conjunto da população.

Durante os debates, os Sem Terrinha discutiram a situação de jovens no campo e uma pauta de reivindicação foi elaborada, com o objetivo de ser entregue às autoridades locais.

Os debates se concentraram nas escolas dos assentamentos do MST, mas comunidades rurais de pequenos agricultores e trabalhadores rurais também se somaram no projeto.

Dados do IBGE de 2004 mostram que cerca de 50% da mão de obra do Maranhão está no campo, o que demonstra a necessidade de desenvolvimento do meio rural no estado.

Nesse contexto, os jovens compreenderam que o acesso à terra não é suficiente para melhorar a vida das famílias de trabalhadores rurais, mas que é preciso lutar para garantir direitos básicos, como a educação e saúde.