Via Campesina manifesta apoio ao processo de transformação na Venezuela


Por Maria Mello
Fotos de Vinícius Mansur
Da Página do MST

 

Em comemoração aos 12 anos do início do processo revolucionário bolivariano na Venezuela e em defesa do governo popular de Hugo Chávez frente aos contínuos ataques às transformações sociais em curso no país, cerca de 100 integrantes de movimentos sociais da Via Campesina Brasil participaram, nesta quinta-feira (3/2), de um ato na embaixada venezuelana, em Brasília. 


Por Maria Mello
Fotos de Vinícius Mansur
Da Página do MST

 

Em comemoração aos 12 anos do início do processo revolucionário bolivariano na Venezuela e em defesa do governo popular de Hugo Chávez frente aos contínuos ataques às transformações sociais em curso no país, cerca de 100 integrantes de movimentos sociais da Via Campesina Brasil participaram, nesta quinta-feira (3/2), de um ato na embaixada venezuelana, em Brasília. 

“Estamos aqui para homenagear a Venezuela e o seu povo, responsáveis por profundas transformações políticas e sociais em toda a América Latina ao longo dos últimos anos. O país foi o primeiro a lutar contra o neoliberalismo e uma elite local nefasta, que se beneficiava do petróleo e ignorava a população”, afirmou Paola Pereira, integrante da direção do MST no Distrito Federal.

“Essa elite, que controla a mídia local e se articula com forças de direita no resto do mundo, tenta a todo custo criar um cenário de instabilidade política no país. Viemos, portanto, defender o sonho bolivariano que está sendo concretizado na Venezuela”, denunciou Paola.

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Para o embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilian Sánchez (de terno, na foto), o apoio dos movimentos sociais brasileiros é um “grande privilégio” e uma prova da união entre a classe trabalhadora no cone sul.

“Há uma tentativa de convencimento, por parte das forças reacionárias, de que a Venezuela está isolada. Esse tipo de manifestação prova que não, que é o contrário Nesse momento, é preciso estar alerta. Golpear a Venezuela é golpear todo o continente, interromper todo o processo de transformação que está vivendo a América do Sul.”, avalia.

Além dos militantes de movimentos da Via Campesina – que entregaram como presente suas bandeiras ao embaixador e receberam a da Venezuela em troca – estiveram presentes ao ato integrantes de outras entidades e partidos políticos – entre eles, Valter Gavídia, deputado do parlamento latino-americano.

Houve, ainda, a exibição do filme “Ao sul da fronteira”, do diretor estadunidense Oliver Stone. O documentário, produzido em 2010 – ano do bicentenário das lutas por independência na América Latina – aborda o processo bolivariano iniciado com a eleição de Hugo Chávez em 1999 e a consequente guinada à esquerda ocorrida em outros países da América do Sul.

No dia dois de fevereiro de 1999, como resultado de intensas mobilizações populares, Hugo Chávez assumiu a Presidência da Venezuela por meio de eleições democráticas e desencadeou um processo de transformação social calcado na participação popular e no resgate do papel do Estado como o principal promotor de políticas públicas.