Assentados gaúchos cobram soluções para prejuízos da seca

 

Por Bianca Costa
Página do MST


Os cerca de 700 assentados de 13 municípios da região Sul do Rio Grande do Sul, que estão em situação de emergência em função da seca, permanecem acampados na BR 293, no trevo de acesso à Hulha Negra, próximo a Bagé.

 

Por Bianca Costa
Página do MST

Os cerca de 700 assentados de 13 municípios da região Sul do Rio Grande do Sul, que estão em situação de emergência em função da seca, permanecem acampados na BR 293, no trevo de acesso à Hulha Negra, próximo a Bagé.

A mobilização dos assentados deve continuar por tempo indeterminado em função dos
prejuízos causados pela estiagem que se intensificou no mês de fevereiro.

Em reunião na manhã desta quarta-feira, (23), com o governo do Estado,  o governador Tarso Genro (PT) sinalizou com o recurso financeiro mensal para as famílias atingidas pela seca. Além disso, o governo pretende, ainda este ano, iniciar o processo de captação de água durante o inverno para que os assentados possam irrigar as terras no período de estiagem. Outra importante conquista dos trabalhadores foi com relação a renegociação das dívidas junto ao Governo Federal. O estado deve intermediar as negociações com a União sobre as dívidas dos pequenos agricultores.

Um novo encontro entre assentados e Governo Estadual está marcado para esta quinta-feira, (24). Neste encontro, o secretário do Planejamento, Gestão e Cidadania, João Mota, deve apresentar novas medidas emergenciais para contemplar a pauta de reivindicações dos trabalhadores.

Por que manifestamos?

Entre as principais demandas dos assentados está a irrigação das terras
para o plantio de fruticultura, produção de alimentos e do leite; construção de cisternas e açudes para o armazenamento de água potável para consumo humano e animal, a renegociação das dívidas com o governo Federal e uma ajuda financeira mensal para cada família até a próxima safra, uma vez que não foi possível fazer nenhum tipo de plantio em função da estiagem.