O Brasil na contramão da história: um celeiro para os agrotóxicos
Da Página do MST
O Brasil é hoje um dos grandes celeiros de produção e industrialização de agrotóxicos, inclusive de agentes contaminantes totalmente nocivos a saúde humana, animal e vegetal, os quais já foram proibidos em outros países do mundo.
Por isso, estamos nas ruas para denunciarmos os crimes ambientais e sociais das empresas de agrotóxicos e também a extrema gravidade que vivemos na agricultura com o modelo do agronegócio.
Da Página do MST
O Brasil é hoje um dos grandes celeiros de produção e industrialização de agrotóxicos, inclusive de agentes contaminantes totalmente nocivos a saúde humana, animal e vegetal, os quais já foram proibidos em outros países do mundo.
Por isso, estamos nas ruas para denunciarmos os crimes ambientais e sociais das empresas de agrotóxicos e também a extrema gravidade que vivemos na agricultura com o modelo do agronegócio.
Nossa saúde e nossa soberania alimentar estão ameaçadas pelo uso de venenos. Aqui no Brasil, existem varias empresas que atuam no setor de produção, de manipulação e utilização de agrotóxicos.
Abaixo, veja reportagem da Folha de S. Paulo, na qual as empresas projetam ampliar o mercado de venenos agrícolas neste ano.
Após ano de recuperação, indústria de defensivos espera crescer em 2011
Por Mauro Zaflon
Da Folha de S. Paulo
O mercado de defensivos agrícolas recuperou, em 2010, os valores de 2008.
Após queda de 7% em 2009, o faturamento do setor cresceu 9% no ano passado e atingiu US$ 7,2 bilhões, segundo o Sindag (sindicato da indústria de defesa agrícola).
Os números sugerem uma evolução do volume vendido -não divulgado pelo Sindag-, mas a valorização cambial resultou em compressão de margens para a indústria instalada no Brasil. Em reais, as vendas tiveram queda de 3% em relação a 2009, para R$ 12,4 bilhões.
As vendas de herbicidas, em reais, foram as que mais sofreram em 2010, com retração de 10%. Já a comercialização de fungicidas, demandados para controle da ferrugem da soja, subiu 5% e chegou a R$ 3,7 bilhões.
A soja, aliás, continuou dominando a entrega de defensivos, concentrando 46% do total, seguida pela cana (11%), milho (10%), algodão (10%), e café e citros, ambos com 4% de participação.
Entre as regiões compradoras, o Mato Grosso foi, pelo sétimo ano consecutivo, o maior consumidor, com 20% do total. E o Paraná, com 15%, ultrapassou São Paulo (14%) pela primeira vez e ficou com a segunda posição.
Para este ano, o setor aposta nos altos preços das commodities agrícolas para crescer. “Esse patamar das cotações faz com que se adote mais tecnologia no campo”, afirma Eduardo Daher, diretor-executivo da Andef (associação representativa da indústria de agroquímicos).
Para ele, o faturamento em dólar deve aumentar entre 5% e 6% em 2011. Apesar de o percentual ser menor do que os 9% de 2010, o crescimento deste ano deve ser real para a indústria, já que a base de comparação é mais elevada.