MST mantem ocupação de 15 latifúndios em Pernambuco

 

Da Página do MST

 

O MST ocupou mais seis fazendas em vários municípios pernambucanos, nesta terça-feira, somando 15 áreas ocupadas no estado, com a mobilização de 3.000 famílias.

Foram realizadas ocupações em latifúndios improdutivos nos municípios de São Bento do Una, Altinho, Igarassu, Joaquim Nabuco, Itambé, Sertânia, Petrolina, Granito, Inajá (duas), Lagoa Grande, Floresta, Ibimirim, Iatí e Serra Talhada

 

Da Página do MST

 

O MST ocupou mais seis fazendas em vários municípios pernambucanos, nesta terça-feira, somando 15 áreas ocupadas no estado, com a mobilização de 3.000 famílias.

Foram realizadas ocupações em latifúndios improdutivos nos municípios de São Bento do Una, Altinho, Igarassu, Joaquim Nabuco, Itambé, Sertânia, Petrolina, Granito, Inajá (duas), Lagoa Grande, Floresta, Ibimirim, Iatí e Serra Talhada

De acordo com o Incra de Pernambuco, 57% dos latifúndios cadastrados no órgão são improdutivos, o que dá um total de 411.657 hectares que devem ser destinados à Reforma Agrária.

Essa área é suficiente para assentar as 23.000 famílias que vivem hoje acampadas em todo o Estado.

Isso sem contar as áreas devedoras da União e que desrespeitam a legislação trabalhista e ambiental, e que são, portanto, passíveis de desapropriação para Reforma Agrária, segundo a Constituição Federal.

Apesar disso, das 15.000 famílias do MST que vivem em acampamentos, muitas estão acampadas há mais de cinco anos, vivendo em situação bastante difícil à beira de estradas e em áreas ocupadas, que são vítimas da violência do latifúndio e do agronegócio.

As ocupações dão continuidade às ações da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária no Estado de Pernambuco, que continuam nos próximos dias.

O MST exige o assentamento das 100 mil famílias acampadas até o final deste ano; e que o governo apresente um plano de metas de assentamentos em áreas desapropriadas até 2014.

Além disso, cobra um programa de desenvolvimento dos assentamentos, com investimentos públicos, crédito agrícola, habitação rural, educação e saúde; e medidas para garantir educação nos assentamentos, com a construção de escolas nos assentamentos, um programa de combate ao analfabetismo e políticas para a formação de professores no meio rural.