Sem Terra fazem marcha e acampam ao lado do Incra em Palmas

 

Da Página do MST

 

O MST e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) montaram, nesta quinta-feira, um acampamento com cerca de 300 famílias ao lado da sede da superintendência regional do Incra, em Palmas, capital do Tocantins.

A jornada de lutas iniciou no dia 21 com a ocupação da fazenda Dom Augusto, localizada no município de Porto Nacional.

As famílias realizaram uma marcha do local da primeira ocupação até a sede do Incra de mais de 30 quilômetros.

 

Da Página do MST

 

O MST e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) montaram, nesta quinta-feira, um acampamento com cerca de 300 famílias ao lado da sede da superintendência regional do Incra, em Palmas, capital do Tocantins.

A jornada de lutas iniciou no dia 21 com a ocupação da fazenda Dom Augusto, localizada no município de Porto Nacional.

As famílias realizaram uma marcha do local da primeira ocupação até a sede do Incra de mais de 30 quilômetros.

O dirigente do MST, Antônio Marcos, disse que o acampamento só chegará ao fim depois de entendimento sobre a pauta. O movimento quer a desapropriação das terras improdutivas do Estado. “Só vamos desocupar quando houver uma negociação sobre nossa pauta”, afirmou.

A manifestação íntegra a Jornada Nacional de Lutas 2011, que relembra a memória dos 21 companheiros assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás, Estado do Pará.

As famílias reivindicam infraestrutura para assentamentos, o atendimento à distribuição de terras aos acampados, investigação das grilagens de terras.

Além disso, denunciam os problemas causados pelos agrotóxicos, a monocultura e o trabalho escravo, o novo Código Florestal, os impactos das construções das barragens ao meio ambiente e a sociedade.

“Os grandes proprietários de terras destroem os rios, as florestas, as matas ciliares, são multados, não pagam e ainda querem anistia de seu crime ambiental. Enquanto existir trabalho escravo, injustiça, exploração, apropriação das terras pública iremos lutar, ocupar, marchar, acampar”, afirma trecho do panfleto dos manifestantes.

Ocupação

As famílias ocuparam a fazenda Dom Augusto, localizada no quilômetro 25 entre Porto Nacional e Palmas, em protesto as irregularidades do latifúndio.

O proprietário, Alcides Rebeschini, não tem todo a documentação da área, dos três mil hectares de terra apenas 1.200 são titulados.

A fazenda também está na lista suja do Ministério do Trabalho e Emprego por ter sido flagrada com a prática de trabalho escravo, 100 trabalhadores foram resgatados em 2005. (Matéria com informações do site Conexão Tocantins)