MST celebra Dia do Trabalhador Rural com ações em o todo estado de AL



Da Página do MST



O MST organiza ações de solidariedade em todo o estado de Alagoas, para celebrar a passagem do Dia do Trabalhadore Rural (25/07). Serão realizadas doações de sangue, distribuição de alimentos, mutirões comunitários que trazem para as cidades e povoados próximos de áreas de Reforma Agrária a mensagem de que “apesar de todas as dificuldades que passamos, estão aqui os frutos da Reforma Agrária”.


Da Página do MST

O MST organiza ações de solidariedade em todo o estado de Alagoas, para celebrar a passagem do Dia do Trabalhadore Rural (25/07). Serão realizadas doações de sangue, distribuição de alimentos, mutirões comunitários que trazem para as cidades e povoados próximos de áreas de Reforma Agrária a mensagem de que “apesar de todas as dificuldades que passamos, estão aqui os frutos da Reforma Agrária”.

Em Flexeiras, na Zona da Mata, os trabalhadores rurais realizam mutirão para limpar um terreno da Paróquia local. Após o mutirão, o MST organiza doação de alimentos nos bairros periféricos do município. Acontecem ações do litoral ao sertão, em municípios como Maragogi, Craíbas, Girau do Ponciano, Delmiro Gouveia, União dos Palmares e outros. Em Arapiraca, devido a passagem da presidenta Dilma no dia de hoje, as ações acontecerão amanhã (26/07), com doação de alimentos no Lar São Domingos e Casa das Meninas e doação de sangue no Hemoar.

No estado de Alagoas, centenas de assentamentos são os responsáveis pela produção da batata, do inhame, da macaxeira, do milho, do feijão, da galinha de capoeira, de toda a comida e nutrientes que precisamos, em todas as idades, para uma vida saudável. Além disso, a convivência da agricultura camponesa com o Meio Ambiente valoriza a preservação das matas, rios e mananciais, solos, fauna nativa, consolidando um outro modelo de desenvolvimento, baseado na soberania popular e autonomia frente ao atual modelo de agricultura.

A realidade da Reforma Agrária, no entanto, enfrenta uma série de barreiras políticas e burocráticas. O órgão responsável, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), não tem orçamento e pessoal suficiente para as desapropriações, a estrutura dos assentamentos é precária e, em todo país, mais de cem mil famílias acampadas ainda aguardam por uma atitude governamental para terem direito à terra.

Mesmo com todas estas dificuldades, no dia de hoje, em ações em todo Alagoas, o povo organizado dá o exemplo de produção livre de agrotóxicos, distribui alimentos e doa sangue em vários municípios, realiza mutirões comunitários, alternativas populares que deixam claro para a sociedade: nossa pauta é do campo e da cidade, a Reforma Agrária é uma luta de todos.