MST cobra desapropriação de terras em ocupação do Incra em Curitiba

Da Página do MST

 


Cerca de 150 trabalhadores rurais do MST ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na cidade de Curitiba (PR), na manhã desta quarta-feira.

Da Página do MST

 

Cerca de 150 trabalhadores rurais do MST ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na cidade de Curitiba (PR), na manhã desta quarta-feira.

Dando continuidade a mobilização nacional pela Reforma Agrária, camponeses de Cascavel, Rio Bonito do Iguaçu, Ponta Grossa e Lapa cobram que o Incra encaminhe para Brasília os decretos das 72 áreas ocupadas, somando assim 80 mil hectares.

Segundo um dos coordenadores do MST do estado, Pedro Bernardo dos Santos, do oeste paranaense, a mobilização é para mostrar a demanda das famílias acampadas e assentadas

“Defendemos a renegociação das dividas, a construção de escolas e o assentamento das 6.000 famílias acampadas. Somente através da luta e da mobilização que podemos alcançar nossos objetivos”, afirma.

Só na região oeste há 1.000 famílias acampadas, algumas há mais de duas décadas, como em Ibema.

“Caso nossa pauta não seja atendida, a gente vai voltar e mobilizar novamente”, diz Pedro.

O Paraná e mais 16 estados brasileiros realizam a jornada, que cobra o assentamento das famílias acampadas, a recomposição do orçamento do Incra e a renegociação das dívidas dos assentados.

No Paraná, os Sem Terra fazem mobilizações em Maringá, Francisco Beltrão e  Rio Bonito do Iguaçu.

Debate

Mais de 300 camponeses ligados à Via Campesina se mobilizaram em Maringá, região noroeste do Paraná, nesta quarta-feira, para debater a pauta de Reforma Agrária que esta sendo apresentada em Brasília.

Os trabalhadores se reuniram na Praça da Catedral em Maringá e deram inicio a uma marcha até a Câmera Municipal, onde fizeram uma audiência para debater os impactos negativos do agronegócio.

Carlos Cardoso, coordenador do MST na região, diz que a Reforma Agrária é necessária para combater esse modelo imposto pelo agronegócio e produzir alimentos saudáveis para a população das cidades.

Estavam presentes também pessoas ligadas ao poder publico da região, como vereadores, prefeitos, deputados e representantes de deputados estaduais, que assinaram a carta que será mandada e apresentada para à presidente Dilma Rousseff em Brasília.

Banco do Brasil

Na terça-feira, cerca de 500 Sem Terra realizaram um ato público na Concha Acústica, área central de Londrina, região norte do Paraná, e ocuparam uma agência do Banco do Brasil, na Avenida Rio de Janeiro.

O ato durou cerca de duas horas e teve como objetivo pressionar pela renegociação das dividas dos assentados. Já aconteceram mobilizações em Cruzeiro do Sul, Ortigueira, Jacarezinho, Jundiaí do Sul, Londrina, Congoinhas.
 

 

Foto: MST/PR