Sem Terra cobram posicionamento do poder público sobre ocupação em Americana

 

Da Página do MST

 

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Após 18 dias, as 600 famílias do MST acampadas no Sítio Boa Vista, em Americana, no interior de São Paulo, aguardam uma posição dos órgãos responsáveis pela Reforma Agrária sobre a ocupação na área sob controle da Usina Ester.

Nesta terça-feira, sob ameaça de despejo, as famílias realizaram uma manifestação pacífica para cobrar um posicionamento do poder público. Até o momento, não houve nenhuma manifestação do Incra e do Itesp.

Durante o ato, a Polícia Militar dialogou com os Sem Terra e definiu o adiamento do despejo por dois dias.

A área é remanescente do antigo Sítio Boa Vista e pertence ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Na região, há mais de 4.000 hectares de terras públicas utilizadas ilegalmente pela usina.

De acordo com a lei, não é possível deter a posse de uma área pública devoluta, que deve ser destinada à Reforma Agrária.

Essa área já deveria ter sido destinada à Reforma Agrária em 2006, quando ocorreu a regularização do Assentamento Milton Santos em parte da área do Sítio Boa Vista.

As famílias aguardam apreensivas a decisão da justiça. Durante a última semana, a ocupação recebeu o apoio de diversos aliados.