Mobilizações continuam em três cidades do Rio Grande do Sul

 


Da Página do MST


As famílias que ocupam desde segunda-feira (26/09) uma fazenda em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, foram intimidadas pela Brigada Militar. Durante a manhã de terça-feira (27), apoiadores e assentados da região, preocupados com a situação das famílias, tentaram entregar aos acampados comida e água potável quando a polícia impediu a passagem dos carros.

 


Da Página do MST

As famílias que ocupam desde segunda-feira (26/09) uma fazenda em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, foram intimidadas pela Brigada Militar. Durante a manhã de terça-feira (27), apoiadores e assentados da região, preocupados com a situação das famílias, tentaram entregar aos acampados comida e água potável quando a polícia impediu a passagem dos carros.

A partir disso, os trabalhadores e trabalhadoras decidiram buscar a comida nos automóveis que estavam estacionados na rodovia RS 040 quando houve a abordagem da Brigada Militar.

Ao tentarem cruzar a cerca para sair da propriedade, a Brigada Militar fez um disparo de arma de fogo para o chão. Conforme João Paulo da Silva, acampado na região Sul, os policiais ameaçavam entrar em ação caso os camponeses não recuassem. “Essa abordagem da polícia é uma forma de intimidar a organização dos trabalhadores e das famílias acampadas do MST”, afirma João.

Mobilizações continuam nas três cidades

Mesmo com a repressão da polícia, as famílias do MST permanecem com os acampamentos até que o governo federal – por meio do Incra – e o governo do estado encontrem uma solução definitiva para o assentamento das mil famílias acampadas.

Os trabalhadores reivindicam o cumprimento do acordo firmado em abril de assentar as famílias acampadas hoje no estado.

Desde segunda-feira, cerca de 300 pessoas ocupam uma fazenda em Viamão. A área foi motivo de investigação da Polícia Federal que neste ano encontrou mais de 2 toneladas de maconha.

Em Vacaria, mais de 500 pequenos agricultores ocupam uma área de 400 hectares de terra. Já em Sananduva, as famílias ocupam uma área de mais de 300 hectares.


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